por Roberto Aurélio Merlo,
Elizandra Pertuzatti
A profissão contábil está intimamente ligada ao desenvolvimento
socioeconômico da humanidade. Com o crescimento acentuado das relações sociais
e conseqüentemente as carências e expectativas da população, surge a
necessidade de tributar como forma de sustentar o bem comum. No Brasil os
tributos sempre foram utilizados para custear a estrutura do Estado, que usa o
poder de tributar e a sociedade contribui de forma inconsciente.
Princípios éticos e de responsabilidade social são esquecidos, tanto pelo
Estado quanto pela sociedade. Uma das tentativas de aumentar a arrecadação
através da conscientização cidadã, implantada pelo Governo do Estado de Santa
Catarina, foi o Programa de Educação Fiscal, que atingiu os educadores e os
alunos da educação básica, sem, entretanto, incluir os profissionais contábeis.
Neste contexto e procurando entender estas relações, este artigo apresenta a
base conceitual utilizada e os resultados da pesquisa bibliográfica e de campo.
A pesquisa de campo foi realizada através de entrevistas com os técnicos
da Fazenda Estadual, abrangendo os municípios de Chapecó, São Miguel do Oeste e
Maravilha (SC); também foram entrevistados colaboradores da Secretaria de
Educação e Inovação de Santa Catarina e da Prefeitura Municipal de Maravilha (SC),
bem como, contadores e técnicos contábeis atuantes do município de Maravilha.
Na conjuntura atual, a sociedade capitalista e do conhecimento não pode excluir
o contador de qualquer mudança ou avanço econômico; e o contador possui papel
relevante como elo entre a sociedade, as empresas e o Estado.
O contador possui importante papel social. Nesse
contexto, o papel do contador incorpora outras atribuições, entre elas a
responsabilidade social e consciência cidadã, integrada ao cotidiano administrativo
e gerencial das organizações da sociedade
0 comentários:
Postar um comentário