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30 de setembro de 2011

Análise Crítica dos Objetivos e Metodologia da Contabilidade



por Guilherme Simões Crepaldi,
Prof. Msc Silvio Aparecido Crepaldi.


Este trabalho não pretende esgotar o tema, mas, tão-somente, chamar a atenção para a crescente importância da metodologia da contabilidade, motivada pela pressão do dia-a-dia de quem tem de cumprir objetivos em diversas áreas. Nesta perspectiva, o posicionamento da contabilidade, numa visão atual do seu funcionamento, centra a sua atenção, não no atendimento aos órgãos de fiscalização, mas às atividades que esta exerce.

Busca caracterizar os objetivos e a metodologia da contabilidade, principalmente no Brasil, em que se vive uma era de transformações econômicas e sociais, que vem influenciando e sendo influenciada pela contabilidade. Com esta realidade surge uma lacuna na bibliografia sobre os objetivos e metodologia da Contabilidade, que continua baseada na tradicional metodologia. Assim, a carência de bibliografias voltadas ao assunto que incluam o estudo de objetivos e metodologia da Contabilidade para o sistema de decisão empresarial motiva o estudo de novas metodologias visando sanar essas deficiências.

Em conseqüência do cenário exposto, a problema pode ser sintetizado na seguinte questão: As metodologias de Contabilidade tradicionais estão devidamente estruturadas para fornecer informações para a gestão e para os acionistas? A observação dos aspectos metodológicos procura indicar os meios a serem utilizados para atingir os objetivos estabelecidos. As informações referentes ao tema “Metodologias da Contabilidade” foram obtidas mediante pesquisa bibliográfica. Do mesmo modo, foram obtidas as informações sobre a conceituação geral de objetivos contábeis e sua operacionalização. O conceito proposto destina-se a analisar as metodologias adequadas para a gestão e para os acionistas.

Todavia, pode-se realizar e identificar as operações mais complexas e de maior incerteza e que justifiquem maior detalhamento dos conceitos de objetivos e metodologias contábeis, para a sua adequada aplicação. Foi abordado os três principais níveis de Teorias: Teorias que objetivam explicar as Práticas Contábeis atuais (correntes) e predizer como os Contadores reagiriam diante de certas situações ou como eles relatariam eventos específicos. Essas Teorias relatam a Estrutura do processo de coleta de dados e do relatório financeiro.(Teorias Sintáticas); Teorias que se concentram no relacionamento entre um fenômeno (objeto ou evento) e o termo ou símbolo que o representa.

Essas podem ser referidas como Teorias Interpretativas (Semânticas); e Teorias que enfatizam o comportamento ou os efeitos direcionados para a decisão, de Relatórios Contábeis e Demonstrativos. Essas referidas como Teorias Comportamentais (Behavioristas) - Pragmáticas. O aspecto mais crítico do objetivo da contabilidade é o que constitui a informação “útil”. A fim de decidir isto, deve-se primeiramente identificar os usuários, para então determinar o que eles desejam saber. Esta informação deve ser relevante e confiável para os usuários.

Tradicionalmente, conclui-se que a informação relevante sobre uma firma comercial para usuários externos consiste em informações sobre a condição financeira e desempenhos financeiros da firma, que capacitarão os usuários a avaliar (taxar) a quantidade, ritmo e incerteza dos futuros fluxos de caixa para si, por causa de sua relação com a firma. Para satisfazer esta necessidade, fornece-se um balancete, um extrato de renda, e extrato de mudanças na posição financeira.

Há uma pergunta sobre se estes extratos financeiros são suficientes para as necessidades de usuários. Há evidência de que os usuários prefiram ter o extrato das mudanças na posição financeira com base no fluxo de caixa de preferência do que na base do capital produtivo (de trabalho).Infere-se que a Contabilidade ainda não incorporou predominantemente um método para o desenvolvimento de sua teoria. Sequer ainda persegue sistematicamente a lógica como uma premissa para seus postulados e princípios.

Efetivamente, a que se vê é uma ampliação de objetivos, muito mais induzida da prática que da formulação de uma teoria seriamente discutida nos meios profissionais. Diante dessa constatação, conclui-se pela necessidade de que, cada vez mais, o Método Científico seja utilizado e adaptado na ciência contábil, embora que fique ao pesquisador ou cientista contábil a faculdade de enfatizar essa ou aquela abordagem na formulação de suas hipóteses teóricas.

A tarefa de buscar alterar tal realidade caberia, primordialmente, aos meios acadêmicos, através da intensificação da pesquisa e sua necessária publicação com vistas a incentivar o debate. A interdependência de enfoques e raciocínios e a capacidade de reformulação do método científico abrem uma perspectiva bastante ampla aos teóricos da Contabilidade. Porém, essa rica perspectiva perderá seu potencial se os estudos ficarem restritos às comunidades científicas.

Assim é que compete aos estudiosos dedicar-se a trabalhos que possam influenciar a divulgação dos objetivos e metodologias da Contabilidade, realizar pesquisas que se proponham alterar práticas, substituindo aquelas que se afigurarem como ilógicas e possibilitando um efeito multiplicador na adoção de princípios e postulados que logicamente hão de propiciar práticas corretas e adequadas capazes de fornecer informações para a gestão e para os acionistas. Este esforço pode se voltar aos cursos de graduação de forma que novos profissionais se conscientizem da maior ênfase que deve ser dada ao “porquê” em vez de ao “como”.


Fonte:
http://www.peritocontador.com.br/artigos/Crepaldi/An%E1lise%20cr%EDtica%20dos%20Objetivos%20e%20Metodologia%20da%20Contabilidade.pdf

29 de setembro de 2011

Sistema de Informação Contábil - Gerencial ou Financeira



por Tatiani Kimiko da Costa Migiyama


Hoje, em um mercado globalizado e cada vez mais exigente, as empresas têm necessidade de estarem bem informadas, inclusive para prever situações futuras. A contabilidade, através de seus demonstrativos, pode fornecer muitas dessas informações, porém é na análise dessas informações que o administrador vislumbra o poder gerencial que a contabilidade pode oferecer ao processo de tomada de decisões.

Existe a obrigação legal de se manter a contabilidade fiscal, no entanto, o processo decisório deve levar em consideração muitas outras questões que influenciam a empresa e o seu patrimônio.

Ao longo dos tempos o contador deixou de lado a essência de sua ciência, prestar informações úteis para tomada de decisões, para simples e puramente atender abordagens fiscais e legais da contabilidade.

Para adequar-se às necessidades do mercado globalizado, o contador tem retomado as suas origens e procurado prestar informações contábeis úteis para o gerenciamento empresarial, haja vista que a informação contábil através dos demonstrativos contábeis é o retrato de fatos passados e presentes, entendida apenas por contadores. Porém, para atender a necessidade deste mercado, a informação contábil deve ser ágil e eficiente para o futuro.


Fonte: http://www.nead.unama.br/bibliotecavirtual/revista/adcontar/pdf/adcontar42art6.pdf

28 de setembro de 2011

Um modelo de Plano de Contas Baseado em Atividade (PCBA): A Operacionalização de um Sistema de Contabilidade por Atividades (SCPA) para Software Houses



por Dra. Sonia Maria da Silva Gomes,
Prof. Tânia Cristina de Azevedo,
Marco Antonio Braga de Carvalho


Este artigo tem como objetivo apresentar um modelo de Plano de Contas Baseado em Atividades (PCBA) que permite a operacionalização de um Sistema de Contabilidade por Atividades (SCPA). O SCPA possibilita identificar e mensurar as atividades, bem como os processos que são executados pelas software-houses.

No PCBA o grupo de contas de resultado (receita, custo e despesa) é estruturado de acordo com as atividades que compõem os processos: essencial e apoio das software-houses. Já o grupo de contas patrimoniais é subdivido em seus múltiplos ciclos, obedecendo à equação básica da contabilidade (ativo, passivo e patrimônio líquido).

O modelo de PCBA proposto é configurado em três níveis (graus). O primeiro nível é o grau contábil, identificado pelos números de 1 a 4. Tais números representam os grupos e subgrupos de contas que compõem o sistema da contabilidade financeira. O segundo nível é o grau dos processos, identificado pelo número 5, controla os processos: essencial e apoio.

O terceiro nível ou grau de atividade controla os eventos que foram contabilizados em cada atividade. As contas do segundo e terceiro níveis compõem o sistema da contabilidade de gestão. O modelo de PCBA, apresentado, neste artigo, foi desenvolvido com base na pesquisa realizada por Gomes (2004).

Assim, o PCBA possibilita a operacionalização do SCPA e a parametrização das contas contábeis em outros sistemas empresariais, além de viabilizar a concepção de relatórios úteis ao processo de gestão das software-houses.


Fonte:
http://www.contabeis.ufba.br/materialprofessores/sonia/UM%20MODELO%20PLANO%20DE%20CBP.pdf

27 de setembro de 2011

Uma abordagem das Técnicas de Mensuração de Ativos Tangíveis a partir de uma Análise Estatística


por Msc. Márcia Josienne Monteiro Chacon,
Msc. Maurício Corrêa da Silva,
Prof. Msc. Dr. José Francisco Ribeiro Filho


O artigo tem o objetivo de verificar a partir da utilização de análise estatística, elementos sugestivos em torno dos métodos de mensuração de ativos para o processo decisório do gestor.

Destaca os sinônimos de avaliar e de mensurar e os conceitos de ativo. Revisa marcos teóricos sobre os valores de mensuração de ativos a valores de entrada e de saída. Projeta valores de entrada e de saída para um veículo de uma empresa, como base para o estudo.

Evidencia métodos de análise estatística de medidas de tendência central e de dispersão.
Conclui que os valores de saída apresentam menos objetividade na determinação dos diversos custos que o compõem, haja vista a falta de materialidade na determinação de valores, que o valor do custo histórico encontra-se mais próximo da média e da mediana nos valores de entrada, que o valor do custo equivalente corrente de caixa está mais próximo da média e da mediana nos valores de saída e que os valores de entrada estão menos dispersos (afastados) de sua média em relação aos valores de saída.


Fonte:
http://www.esuda.com.br/coord/cont/artigos/artigo_final_TEORIA%20Uma%20abordagem%20seacon.pdf

26 de setembro de 2011

A necessidade de Professores Qualificados e Atualizados para o Ensino da Contabilidade



por Msc Valcemiro Nossa


Com base no novo cenário mundial, no qual reina a era da informação, do conhecimento e das novas tecnologias, onde é exigido do profissional da área contábil (e de outras também) maior “poder de fogo”, são feitos os seguintes questionamentos: será que os cursos e principalmente os professores de Contabilidade estão preparados para atender a esse avanço?

No Brasil, com relação à titulação, apenas 19% dos professores de Contabilidade possuem cursos de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado. No que se refere ao regime de trabalho, somente 16% desempenham suas funções em regime de tempo integral.

Este artigo apresenta as principais causas que levam a maioria dos docentes a não terem um desempenho adequado nas atividades de ensino. São discutidas também questões relacionadas à importância e preocupações ligadas ao professor que exerce, além do ensino, outras atividades fora da escola, fato comum na atividade contábil.

Outro ponto abordado é a necessidade de melhoria na formação dos professores de Contabilidade. O aluno, que é automaticamente o futuro profissional, necessita ter uma formação com competências e habilidades diversificadas, ou seja, uma formação polivalente.

Além do conhecimento da Contabilidade e suas aplicações, deve ter-se uma boa noção de métodos quantitativos, informática, economia, administração, finanças, transações internacionais, línguas estrangeiras etc. Para que o profissional tenha todo esse potencial é preciso que se tenha primeiro professores qualificados e atualizados.



Fonte: 
http://portal2.unisul.br/content/navitacontent_/userFiles/File/pagina_dos_cursos/CCOTB/ensinocontabilidade.pdf

25 de setembro de 2011

Reavaliação dos Ativos Imobilizados no Brasil face aos Princípios Contábeis, segundo a estrutura conceitual do IBRACON - CVM





por Francisco tavares Filho, 
Gilmar Ribeiro de Mello, 
Fabricio de Queiroz Macedo, 
Marina Mitiyo  Yamamoto



Este artigo tem como objetivo identificar as contradições entre a reavaliação de bens do ativo imobilizado no Brasil e os princípios contábeis segundo a estrutura conceitual aprovada e divulgada pelo IBRACON e referendada pela CVM.

Nesse sentido, objetivando uma melhor compreensão do tema, foi dado um enfoque geral sobre a Reavaliação no Brasil, seguido de uma breve exposição dos princípios contábeis  e um item para análise e discussão sobre o assunto. Assim, para desenvolvimento do estudo, a metodologia utilizada contemplou uma abordagem qualitativa, fundamentada através de uma pesquisa bibliográfica.

Portanto, o resultado do estudo apontou como principal contradição entre a Reavaliação e os Princípios Contábeis, a inobservância ao  Princípio do Custo como Base  de Valor, pois a Reavaliação traduz os ativos a valores de mercado e despreza o custo histórico, bem como foi encontrado divergência em relação ao Princípio do Confronto das Receitas com as Despesas, Norma da Consistência e Postulado da Continuidade. Por  conseguinte, as principais justificativas encontradas para adoção da Reavaliação foram: atualização dos resultados; não-pagamento de dividendos sobre lucros necessários à reposição de ativos; melhor avaliação do ativo, do patrimônio líquido e do valor patrimonial da ação.

A Contabilidade, através de sua grande função informativa, tem buscado aprimorar o processo de atribuição de valores monetários significativos a objetos ou eventos relacionados à riqueza patrimonial.

Contudo, as possibilidades de avaliação são muitas e deve-se ter a consciência de escolher aquela que conseguir maximizar a função contábil composta pelas variáveis relevância, praticabilidade e objetividade; bem como a escolha também precisa levar em conta o conjunto dos postulados, princípios e convenções, os quais fundamentam a Contabilidade, tanto em termos teóricos como nos aspectos práticos.

Nesse sentido, a avaliação de ativos tem  se tornado um dos maiores desafios da Contabilidade Moderna, tendo em vista as múltiplas exigências atuais dos usuários das informações emanadas da Contabilidade. Essas exigências são decorrentes do desenvolvimento e sofisticação dos mercados nos diversos países e, conseqüentemente, da  internacionalização da economia.





Fonte: http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos62006/220.pdf

24 de setembro de 2011

Principais Alterações na Estrutura das Demonstrações Contábeis a Lei nº 11.638/2007





por Eliane Sayuri Takahashi Nishio, 
Gerardo Viana, 
Priscila Juliana Batista, 
Ricardo Pereira Rios



Este estudo versa sobre as alterações na  estrutura das demonstrações contábeis  promovidas pela Lei nº 11.638 de 2007.  Demonstramos como era a estrutura na lei 6.404 de 1976 e como ficou com as alterações da Leinº 11.638 de 2007. Verificamos que através dessas alterações a linguagem dos negócios passou a ser entendida da mesma forma em todos os lugares do mundo, proporcionando clareza e segurança nas informações contábeis. 

As harmonizações das demonstrações contábeis, no Brasil,  com o International Accounting Standard Board (IASB) trouxeram grandes mudanças no dia a dia dos contabilistas: o presente estudo pretende  focar seus esforços em demonstrar de que forma as mudanças afetaram a estrutura das demonstrações contábeis.

Escolhemos este tema para estudarmos as alterações ocorridas com a nova Lei nº 11.638/07. Com as recentes mudanças ocorridas no cenário contábil mundial, especialmente com o IASB a partir de 2005, impactaram fortemente na cultura contábil brasileira, tanto que esse ano ficou marcado por dois acontecimentos importantes para a contabilidade: a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que passa a emitir os pronunciamentos brasileiros de contabilidade e a publicação da deliberação nº 488 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) buscando a convergência das práticas contábeis brasileiras com as práticas contábeis internacionais, visando com isso o aumento da transparência e da segurança das informações contábeis.

O objetivo desse trabalho é descrevermos as alterações da  estrutura das demonstrações contábeis da Lei 6.404/76 para a Lei 11.638/07. Comparar as demonstrações de como era e como ficou.



Fonte: http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/ricardo_eliane.pdf

23 de setembro de 2011

Teoria das Restrições: Uma nova forma de "Ver e Pensar" o Gerenciamento Empresarial





por:  Norberto Giuntini,
Wanny Arantes Bongiovanni Di Giorgi, 
Célia de Lima Pizolato, 
José Sant"anna Xavier



O trabalho tem como objetivo abordar aos princípios e as práticas da Teoria das Restrições, como uma nova forma de ver e pensar o gerenciamento de uma empresa e contribuir como uma “ferramenta” para a Contabilidade Gerencial.

Identificar a Meta, escolher os gerentes, pensar na empresa como um todo e não como um conjunto de partes isoladas, identificar e aumentar a capacidade da restrição, trocando o fluxo da produção pelo fluxo da capacidade, são etapas necessárias para a implementação da TOC – Theory of Constraints em um determinado sistema, que ainda contará com a contribuição de ferramentas de raciocínio lógico para nortear o processo de mudança.

A TOC implica reduzir Inventário e Despesa Operacional e aumentar o Ganho. Mede seus  resultados através do Retorno Sobre o Investimento, o Lucro Líquido e o Fluxo de  Caixa. As condições do negócio estão em mudando constantemente, razão pela qual a necessidade que a contabilidade gerencial seja vista como um guia para ações futuras.

Nesse contexto estamos vivenciando o momento da história influenciando e influenciados pela contabilidade gerencial. Na ausência de práticas definidas para a Contabilidade Gerencial, as contribuições das diversas teorias não devem ser descartadas, mas sim objeto de reflexão e seleção dos aspectos positivos para auxiliar na construção, fortalecimento e legitimidade da contabilidade como ciência.


22 de setembro de 2011

O Impacto do Fim da Correção Monetária sobre o Patrimônio Líquido dos Bancos no Brasil





por Fabiano Gabriel, 
Alexandre Assaf Neto, 
Luiz, João Corrar



O objetivo deste trabalho é verificar se as distorções encontradas, quando do reconhecimento dos efeitos inflacionários, provocam diferenças significativas no retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) dos bancos no Brasil.

Baseando-se nos fundamentos teóricos da correção monetária, que deixou de ser exigida legalmente a partir de 1995, e no limite de imobilização, foi estabelecida a seguinte hipótese: o ROE legal é significativamente maior que o indicador ajustados pelos efeitos da inflação.

Para a investigação empírica, selecionou-se uma amostra com os 50 maiores bancos para o período de 1996-2001, conforme seção divulgada pela revista Exame “Melhores e Maiores.

A análise dos resultados dos testes aplicados permitiu rejeitar a hipótese da nulidade entre as diferenças de médias, com um nível de significância de 1% para todos os anos do período analisado. Dessa forma, constatou-se que os efeitos da inflação não devem ser ignorados, mesmo em ambientes com taxas reduzidas.

Por fim, concluiu-se que o fim da exigência legal da correção monetária foi um equívoco, e que o questionamento mínimo que todo usuário da informação contábil deve fazer refere-se à possibilidade de tomar decisões equivocadas, baseando-se na análise de indicadores extraídos de demonstrações contábeis não corrigidas.





Fonte: http://www.institutoassaf.com.br/downloads/Impacto_Fim_Corre%C3%A7%C3%A3o_Monet%C3%A1ria_%20Retorno_Patrim%C3%B4nio_L%C3%ADquidodos_Bancos_Brasileiros.pdf

21 de setembro de 2011

Avaliação Patrimonial em Contabilidade à Valores de Entrada e Saída





por Msc. João Eduardo Prudêncio Tinoco



Dúvida não padece que o tema tratado neste artigo, a Avaliação a Valores de Entrada e de Saída, é um assunto extremamente controvertido entre os teóricos da Contabilidade. Nos últimos anos várias correntes de pensamento têm externado suas posições ante o problema inflacionário que assola os países capitalistas ocidentais, contribuindo para o debate.

Essas contribuições buscam soluções teóricas que minimizem os efeitos das variações de preços nos demonstrativos contábeis de forma a possibilitar informações mais amplas, úteis, objetivas e transparentes para os usuários da informação contábil.

O objetivo deste artigo visa apresentar os diversos pesquisadores que têm contribuído para a evolução da Teoria Contábil, especialmente no que concerne à Avaliação a Valores de Entrada e de Saída, bem como uma resenha do estado da arte em que se encontram as diversas abordagens de avaliação que conformam a Contabilidade.

A Contabilidade, desde seus primórdios, tem procurado adaptar-se a evolução do desenvolvimento das organizações e dos negócios, ainda que muitas vezes essa evolução a nosso juízo não ocorra com a velocidade que as atividades econômicas requerem.

Um dos muitos aspectos que poderíamos realçar da Contabilidade diz respeito ao seu caráter utilitário. A Contabilidade é, como sabemos, uma ciência utilitária.Segundo Iudicibus (1981):
“A Contabilidade é uma ciência essencialmente utilitária, no sentido de que responde, por mecanismos próprios,  e estímulos informativos dos vários setores da Economia.
Portanto, entender a evolução das sociedades, em seus aspectos econômicos, dos usuários da informação contábil, em suas necessidades da informação contábil, suas necessidades informativas, é a melhor forma de entender e definir os objetivos da Contabilidade “.
Há consenso quanto à informação que hoje é fornecida pela Contabilidade?
O que pretendem os usuários da informação contábil?
Na tentativa de responder a essas questões, especificamente no que tange à Avaliação a Valores de Entrada e de Saída, diríamos que o problema de avaliação em Contabilidade não é um problema novo, como também não o é o problema da inflação específica e geral e sua influência na mensuração do resultado das empresas.


20 de setembro de 2011

A importância do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício na Gestão Econômica e Financeira das Empresas





por Paulo Ferdinand Fernandes Lopes



Historicamente, a análise econômico-financeira sempre esteve ligada à necessidade de identificação da solidez e da performance das empresas. A partir do século XIX, nos Estados Unidos, foram surgindo modificações que levaram a distinguir as funções de proprietário e administrador da empresa, que contribuíram para um sistema de autoavaliação da própria administração.

Esses fatos deram origem à análise econômico-financeira nas empresas. Nesse mesmo período, banqueiros e credores também começaram a usar formas de avaliação baseadas nas Demonstrações Financeiras.

Hodiernamente, as Demonstrações Contábeis constituem um dos pontos culminantes da atividade profissional contábil. Por intermédio delas são prestadas as informações indispensáveis aos acionistas, administradores, governo e sociedade em geral sobre a situação patrimonial e financeira das empresas.


19 de setembro de 2011

Análise da Regulação Contábil: Um ensaio à luz da Teoria Tridimensional do Direito, da Teoria Normativa da Contabilidade e do Gerenciamento da Informação Contábil, numa perspectiva Interdisciplinar



por Marcelo Adriano Silva


A escolha de padrões contábeis capazes de definir a forma mais adequada para o reconhecimento, mensuração e divulgação das informações econômico-financeiras ao público externo constitui um dos grandes desafios da comunidade contábil.

Dessa forma, a análise dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e da Estrutura Conceitual da Contabilidade se torna relevante pela direta relação com o processo normativo e por representar à essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade. Os conjuntos normativos de cada país apresentam divergências na forma de elaborar e evidenciar as Demonstrações Contábeis, motivo pelo qual a harmonização das Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) vem ganhando importância no meio contábil, em resposta à demanda qualitativa e quantitativa de informações em âmbito mundial.

Os gestores ao manipularem ou gerenciarem a divulgação de informações contábeis em atendimento a uma grande variedade de incentivos, demonstram que o gerenciamento da informação contábil passa a representar uma intervenção proposital no processo de elaboração das Demonstrações Econômico-Financeiras, com a intenção de obter algum benefício particular.

Nesse contexto, a Regulação Contábil exerce importante papel na conduta técnica de profissionais da área e no desenvolvimento de práticas convergentes com os padrões internacionais que, por sua vez, já se constitui numa realidade.

O presente estudo, de caráter exploratório e não-experimental, tem por objetivo apresentar e analisar o processo de regulação contábil sob o enfoque normativo e da escolha de práticas contábeis como resposta dos entes regulados, numa perspectiva tridimensional.

O estabelecimento da interação de disciplinas diversas, por meio da interdisciplinaridade, visa romper o isolamento entre as disciplinas contábil e jurídica, articulando conceitos e esquemas cognitivos em um processo de enriquecimento mútuo.

A pesquisa conclui que é possível aplicar as concepções advindas da Teoria Tridimensional do Direito, de Miguel Reale, no estudo da regulação contábil.


18 de setembro de 2011

De volta para o Futuro: Óbito Presumido e outros Mitos que habitam o Castelo da Contabilidade



por: Dr. Sérgio de Iudicibus,
Alexsandro Broedel Lopes


É tão comumente aceito que a informação contábil fornece somente um guia para o passado que praticamente nenhum debate acadêmico tem sido conduzido sobre o assunto.

O surgimento de empresas virtuais – e-companies – e outras empresas baseadas em ativos intangíveis contribui em muito para essa visão, como atesta B. Lev argumentando que os demonstrativos contábeis fundados no princípio histórico  como base de valor não retratam mais a realidade dessas empresas da chamada “nova economia”.
Esse e outros autores argumentam que os direcionadores de valor econômico mudaram deixando o tradicional modelo de partidas dobradas, incapaz de retratar essa nova realidade, obsoleto.

Poucos são os autores, como Iudícibus e Carvalho, que defendem que a contabilidade deve ocupar um papel mais nobre nesse cenário, por intermédio da chamada “subjetividade responsável”.

Outra linha de críticas duras refere-se à manipulação dos números contábeis, especialmente o lucro, visando ao atendimento de demandas variadas, normalmente advindas de analistas de mercado e de acionistas.Dentro desse cenário, não se espera que a contabilidade tenha alguma relação com a realidade econômica.


Fonte:
http://www.cgg-amg.unb.br/index.php/contabil/article/view/206/pdf_55

17 de setembro de 2011

O Balanço Social como Instrumento de Evidenciação de Responsabilidade Social: Um Estudo no Estado de Santa Catarina



por: Anacleto Laurino Pinto, Maisa de Souza Ribeiro

O Balanço Social é uma demonstração que foi criada com a finalidade de tornar pública a responsabilidade social das organizações.

Este instrumento, que vem sendo amplamente discutido, fornece dados aos usuários da informação contábil a respeito das políticas internas voltadas à promoção humana de seus empregados e qualidade de vida nas organizações; sobre a formação e distribuição da riqueza; da postura das entidades em relação ao meio ambiente e quanto a contribuições espontâneas à comunidade.

No Brasil, sua elaboração ainda não é obrigatória e não existem modelos e indicadores oficiais de divulgação. Entretanto um número cada vez maior de entidades de diversos setores está adotando tal prática, entre elas as indústrias analisadas no presente trabalho.

Este estudo fez uma revisão dos conceitos e indicadores do referido relatório e, fundamentalmente, avaliou o conteúdo das informações que estão sendo fornecidas pelas maiores indústrias (maiores de acordo com o número de empregados) do estado de Santa Catarina.

A pesquisa mostrou que o Balanço Social vem sendo bastante difundido entre as empresas estudadas, porém em modelos diferentes; os indicadores divulgados são os mais variados; há ausência de algumas informações relevantes; os dados são de apenas dois períodos, fazendo com que os Balanços Sociais deixem de propiciar aos usuários uma utilidade mais ampla.


Fonte: 
http://www.unemat-net.br/prof/foto_p_downloads/o_balanco_social.pdf

16 de setembro de 2011

Depreciação: Analisando os Livros de Contabilidade para Iniciantes



por: Arthur Olivare de Magalhães,
Gilmar Ribeiro de Mello,
Ana Carolina Esteves dos Passos Bitencourt


O estudo da teoria contábil e das definições dos elementos das demonstrações financeiras, em especial a depreciação, é muito importante para pesquisadores, acadêmicos e profissionais que estão diretamente ligados a contabilidade, pois a teoria é a base que sustenta e explica as práticas contábeis.

Este trabalho tem como objetivo identificar o conceito de depreciação segundo a teoria contábil, que possa ser utilizado como referência na comparação com os conceitos utilizados nos livros de contabilidade para  iniciantes, publicados a partir de 1990.

Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, selecionando os livros de contabilidade destinados a iniciantes, dos quais foram extraídas as definições de depreciação para análise. Essa análise foi feita após relacionar as definições em seis grupos.

Neste contexto, conclui-se que os principais problemas encontrados na análise das definições foram a não especificação por 47,62% do total da amostra, que a depreciação é feita no ativo imobilizado, e a abordagem dada pela definição que trata da redução da utilidade do ativo permanente, pois não se enquadra na teoria contábil. Portanto, do total da amostra estudada, 52,38% estão, de alguma forma, baseadas nos preceitos teóricos.


Fonte: http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos32006/310.pdf

15 de setembro de 2011

O Conceito de Ativos na Contabilidade: Um Fundamento a ser Explorado



por: André Moura Cintra Goulart


O estudo da teoria contábil e das definições dos elementos das demonstrações financeiras, em especial os ativos, é de grande relevância não somente para acadêmicos, mas também para aqueles que se encontram ligados diretamente às atividades práticas da contabilidade aplicada.

Este trabalho parte da constatação de que definições insatisfatórias do conceito de "ativos" são costumeiramente ensinadas em cursos de contabilidade, sem ensejar discussões, e genericamente aceitas pelos profissionais da área contábil. A partir da pesquisa exploratória realizada, indica-se a validade da hipótese, que orienta o desenvolvimento do trabalho, de que os profissionais da área contábil possuem conhecimento apenas superficial de tão importante conceito, não demonstrando compreensão sobre a essencialidade da noção de benefícios econômicos futuros para a caracterização da natureza básica dos ativos.

O estudo da teoria contábil é de grande relevância não somente para pesquisadores e acadêmicos, mas também para aqueles cuja atuação profissional é diretamente ligada à contabilidade aplicada. A razão dessa importância consiste no fato de que o fundamento, a base, o arcabouço de sustentação das práticas contábeis encontra-se justamente na teoria da contabilidade.


Fonte: http://www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/cad28/Revista_28_parte_4.pdf

14 de setembro de 2011

A Gestão Estratégica de Custos e a sua Interface com a Contabilidade Gerencial e a Teoria da Contabilidade: Uma Análise Sucinta.


por:  Dr. Sérgio de Iudicibus

Tem sido inegável o sucesso, na esfera gerencial, dos conceitos e técnicas de gestão estratégica de custos. Isso tem chamado a atenção para a contrapartida que a Contabilidade forçosamente precisa dar, para não ficar atrás dos avanços ocorridos nas empresas na área de qualidade total, na busca pela competitividade e maior eficácia nos negócios.

Autores tradicionalistas têm se insurgido contra os progressos e aperfeiçoamentos de conceitos, técnicas e métodos como os do Life-Cycle Costing, Target Costing, ABC Costing, etc., sob as premissas mais variadas, algumas com certa dose de razão, alguma que não a de ser “do contra”, simplesmente, mormente se “as novidades” são originárias, direta ou indiretamente, de autores Norte Americanos, uma verdadeira fobia de que alguns contadores são portadores.

O mais interessante é que as empresas de ponta, embora com cuidados, estão, cada vez mais, adotando tais procedimentos porque, reconhecidamente, melhoram a qualidade dos indicadores contábeis, dando condições para diminuir custos desnecessários (que não agregam valor), aumentando os lucros.

Felizmente, as empresas e entidades progressistas, aparentemente, não perdem tempo atrás de discussões acadêmicas, pelo menos aquelas que não têm compromisso com o progresso da disciplina e da profissão.

Feitas estas premissas, é interessante, todavia, enquadrar o que se denomina de Gestão Estratégica de Custos num arcabouço mais amplo, qual seja:

a) O Sistema de Informação Gerencial (o denominado EIS - em linguagem de sistema - “Enterprise Information System”);
b) Conceitualmente, explorar alguns conteúdos teóricos mais aprofundados.

O Sistema de Informação Gerencial, com sua seqüência mais importante que poder-se-ia denominar de Sistema de Decisão Gerencial (o EDS - “Enterprise Decision System”) é, evidentemente, um terreno mais amplo, fértil de per si, em que o sistema de Gestão  Estratégica de Custos não apenas se agasalha, como serve de fertilizante para o EIS.

 
Fonte: http://www.intercostos.org/documentos/4-IUDICIBUS.pdf

13 de setembro de 2011

Reconhecimento Contábil de Ajuste de Avaliação Patrimonial



por Adriana Ribeiro Galvão, 
Franklin de Oliveira Moreira Junior

Este artigo tem por objetivo geral demonstrar o reconhecimento contábil da conta ajuste de avaliação patrimonial, e como objetivos específicos evidenciar o funcionamento e a evidenciação no balanço patrimonial da conta, utilizou-se o método monográfico com tipo de pesquisa e justifica-se pela importância e necessidade de conhecer a movimentação contábil e o seu reflexo no balanço patrimonial, dado a necessidade de conhecimento ao registro contábil da nova conta patrimonial.


Com o advento da lei 11.638, que veio alterar alguns dispositivos da lei 6.404/76, essa lei traz consigo a convergência das normas internacionais de Contabilidade, essa norma enquadra o Brasil no padrão internacional de contabilidade.


O ajuste de avaliação patrimonial é uma novidade na contabilidade brasileira, e que ainda causa muitas dúvidas a cerca da sua contabilização, mediante este artigo tem como objetivo esclarecer a movimentação contábil a cerca dessa nova conta do patrimônio líquido. Que segundo Ferreira (2010, pg. 264) que a firma que a “Hipótese de aplicação dos ajustes de avaliação patrimonial é referente ao ajuste ao valor justo de aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos,”


A conta ajuste de avaliação patrimonial pode ser considerada uma correção do valor de elementos do ativo e do passivo para melhor representação patrimonial, com relação a seu valor justo.



Conforme o CPC 12

Valor justo: tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo; na impossibilidade disso, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por comparação a outros ativos ou passivos que tenham valor de mercado; na impossibilidade dessa alternativa também, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por utilização do ajuste a valor presente dos valores estimados futuros de fluxos de caixa vinculados a esse ativo ou passivo; finalmente, na impossibilidade dessas alternativas, pela utilização de fórmulas econométricas reconhecidas pelo mercado.



O valor justo é uma evolução do mecanismo da informação do valor histórico de elementos patrimoniais, ele é considerado como melhor forma de predição de caixa, ou seja, o efeito de predizer a geração de caixa futuro, pois justifica a adoção da representação do valo justo de elementos patrimoniais, chamado também de método de avaliação econômica, pois os elementos patrimoniais focais dessa avaliação econômica reportam-se aos ativos e passivos de planos de pensão, instrumentos financeiros, ativos fixos tangíveis e intangíveis.


Fonte: 
http://classecontabil.uol.com.br/site/trabalhos/ARTIGOAJUSTEDEAVALIACAOPATRIMONIAL%5B1%5D1.pdf