por Raphael Pazzetto Gonçalves
Sendo o gás
natural e o petróleo responsáveis por mais de 60% da matriz energética mundial,
a atenção atribuída a este setor industrial pelo mercado financeiro ganha
amplas dimensões, uma vez que o reflexo deste mercado pode afetar de maneira
direta a economia de todo o mundo.
Desta maneira,
as informações contábeis apresentadas pelas grandes empresas que exploram e
produzem petróleo são utilizadas como importantes ferramentas pelo mercado de
capitais no intuito de avaliar e predizer o desempenho atual e futuro destas companhias.
Tendo em vista
que órgãos reguladores exigem das empresas que negociam títulos nas bolsas de valores
relatórios com informações contábeis padronizadas, verificar a relevância
destas, no intuito de explicar o comportamento das suas respectivas ações se
torna necessário, principalmente em períodos marcados por forte instabilidade
no setor petrolífero como vem ocorrendo nesta década.
Com isso o
presente trabalho investiga qual a relevância da contabilidade para explicar o
comportamento de preços das ações das empresas petrolíferas negociadas na Bolsa
de Valores de Nova York (NYSE) e para isso utiliza-se basicamente do modelo
proposto por Ohlson (1995) para se testar três hipóteses centrais:
(1) verificar
se os métodos tradicionalmente aceitos no meio acadêmico para se calcular o
valor de mercado das empresas – como por exemplo, a metodologia de descontos de
dividendos – são tão ou menos relevante do que a avaliação baseada em
resultados contábeis futuros;
(2) mensurar se
os preços correntes das empresas podem ser avaliados de maneira
significativamente consistente através das informações contábeis publicadas por
estas empresas; e
(3) verificar
se para a amostra selecionada o resultado contábil consegue incorporar o
resultado econômico obtido pelas empresas.
Fonte: http://www.portalabpg.org.br/PDPetro/4/resumos/4PDPETRO_7_2_0349-1.pdf
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