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31 de agosto de 2011

Vantagens e desvantagens da utilização do Sistema de Custeio ABC



por: Nilton de Aquino Andrade, 
Daniel Gerhard Batista,
Cleber Batista de Souza

Nos dias atuais têm surgido vários trabalhos que versam sobre custos, tais como, artigos, livros, monografias, dissertações e teses, o que vem corroborar com os estudos e avanços deste ramo da Contabilidade. 


Sendo assim, este artigo vem dar uma contribuição nas pesquisas nesta área. Para atingir o objetivo proposto de apresentar as vantagens e desvantagens do sistema de custeio ABC (Activity Based Costing), o artigo mostra considerações gerais sobre os sistemas de custeio por absorção e variável, por ser os chamados sistemas tradicionais, para compará-los ao sistema ABC e, ainda, descreve sobre os principais conceitos e faz uma revisão bibliográfica sobre este último. 


Como contribuição apresenta-se um exemplo da aplicação dos sistemas de custeio ABC em uma indústria de móveis a fim de evidenciar as vantagens e desvantagens do sistema aqui discutido.




Fonte: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/art_cie/art_37.pdf

30 de agosto de 2011

O que é Contabilometria ?


por Prof. Msc - Maurício Corrêa da Silva, 
Prof. Msc - Márcia Josienne Monteiro Chacon, 
Prof. Dr. Josenildo dos Santos

Este estudo teve como objetivo divulgar a disciplina Contabilometria e motivar a sua adoção nos cursos de graduação e pós-graduação das Faculdades e Universidades que ainda não a adotaram. O estudo foi desenvolvido com base no método dedutivo, utilizando-se a pesquisa bibliográfica-documental.

Conclui que a Contabilometria pode ser considerada uma metodologia científica fundamentada nos Métodos Quantitativos (Matemática, Estatística e Informática) para uso na Contabilidade com o objetivo de criar cenários contábeis que poderão auxiliar o Gestor a tomar decisões.

A contabilidade tem sido criticada por não fazer previsões dos fatos administrativos e desse modo deixa de contribuir para a criação de cenários que poderão auxiliar a administração tomar decisões.

Nos últimos anos a pesquisa contábil tem sido bastante motivada. A existência de vários seminários, congressos na área contábil demonstra essa preocupação.

O Prof. Dr. Sérgio de Iudícibus escreveu um artigo intitulado “Existirá a Contabilometria?”, publicado na Revista Brasileira de Contabilidade na década de 80, que culminou na criação da disciplina Contabilometria. Neste artigo o autor fez uma analogia entre os eventos econômicos tratados pela Econometria e os contábeis, que poderiam ser tratados pela Contabilometria.

Atualmente a disciplina Contabilometria é ensinada em alguns cursos, tanto na graduação, quanto na pós-graduação.


Fonte:
http://www.korzenowski.com/stat/curiosidades/o_que_eh_contabilometria.pdf


29 de agosto de 2011

Goodwill - Breve Reflexões



por Antonio José Oliveira Lamelas

Vivemos num mundo em constante mutação, onde as linhas de orientação de vários segmentos organizacionais se direccionam, cada vez mais, para uns bens empresariais de importância crescente, os denominados activos intangíveis.

Pela sua dificuldade de definição, mensuração e estimativa de duração, estes bens são considerados integrantes de uma das áreas mais complexas da Contabilidade e um dos seus principais desafios. A economia em que vivemos tem como maiores referências do património das empresas a tecnologia, as marcas, a informação e o capital intelectual, de que são bom exemplo, as emergentes empresas do ramo da internet, tornando os intangíveis nos principais focos de investigação de estudiosos e das diversas organizações de normalização contabilística à escala mundial.

Verificamos todos os dias que empresas são compradas e vendidas por valores completamente distintos daqueles correspondentes ao património líquido contabilístico das mesmas; que as acções de determinadas empresas são negociadas nas Bolsas de Mercados por valores muito distantes daqueles que resultam das Demonstrações Financeiras; que empresas com prejuízos acumulados são valorizadas por milhões de euros; e que entidades que não existem fisicamente valem milhões. A questão que se coloca é muito simples: Porquê? Aquilo que sabemos é que, cada vez mais, o uso de informações contabilísticas tem sido insuficiente para determinar e evidenciar o real valor das empresas, tendo sido a Contabilidade passada (erradamente) para segundo plano em termos de ferramenta de gestão.

Esta constatação torna-se ainda mais evidente quando nos deparamos com as empresas da denominada “nova economia”, onde na composição dos seus valores estão presentes, essencialmente, as marcas, licenciamento de programas, passes de atletas, a reputação, a carteira de clientes e software. São milhões de euros associados a itens não corpóreos. Cada vez mais estamos perante um “mundo intangível”. A forte concorrência no mercado e a expectativa de lucros futuros acima do esperado reclamam pela avaliação desses intangíveis.

Com efeito, a Contabilidade tem de perceber o desafio e inserir-se neste novo meio tendo em vista à avaliação e tratamento desta nova realidade: os activos intangíveis.


Neste artigo temos como objectivo elaborar um sucinto referencial teórico acerca deste conceito ainda pouco enraizado na Contabilidade nacional, não com o intuito de aprofundar por completo este tema tão abrangente, mas sim tentar agregar um conjunto de reflexões para a sua melhor compreensão.


Fonte: http://www.jmmsroc.pt/downloads/10anos/02.pdf

28 de agosto de 2011

Mercado de Capitais


por BOVESPA

Com o processo de globalização, que resultou em um intenso intercâmbio entre os países, cada vez mais o mercado acionário vem adquirindo uma crescente importância no cenário financeiro internacional.



Seguindo essa tendência mundial, os países em desenvolvimento procuram abrir suas economias para poder receber investimentos externos. Assim, quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo é o seu mercado de capitais.



Por ser um canal fundamental na captação de recursos que permitem o desenvolvimento das empresas, gerando novos empregos e contribuindo para o progresso do País, o mercado acionário também se constitui em uma importante opção de investimento para

pessoas e instituições.



Além de informações que lhe permitirão saber como e por que investir no mercado de ações, este folheto aborda os conceitos básicos sobre o funcionamento das bolsas de valores e também contém um glossário com os termos mais utilizados. Por isso, acreditamos que a leitura deste folheto é o primeiro passo para quem quer participar desse mercado.


Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/Pdf/merccap.pdf


27 de agosto de 2011

O Ensino da Contabilidade Analítica ou de Custos em Portugal



por João Baptista da Costa Carvalho
Óscar Manuel Martins Morais


Numa reflexão sobre o futuro da Contabilidade de Gestão, Burns e Yazdifar (2001), alertam para o facto de as instituições a cargo do ensino desta disciplina, nomeadamente
as universidades, terem de direccionar o ensino da disciplina para um contexto mais geral, baseado na tecnologia e na estratégia, abreviando o mais possível as temáticas relacionadas com as práticas de Contabilidade de Gestão tradicionais.

O actual estado do ensino da contabilidade necessita de reflexão séria por parte de todos os elementos a ele ligados, quer directa quer indirectamente. Se nos cingirmos ao ramo específico da Contabilidade Analítica, de Custos e/ou de Gestão, essa necessidade é por demais evidente, principalmente nos tempos que correm.

O ramo da contabilidade sobre o qual incide o nosso estudo deverá ser parte integrante, numa organização, de um qualquer sector, adequada aos tempos modernos, quer de carácter empresarial quer de carácter público, daquilo que se designa de Sistema de Informação Geral. É, pois, sobre esta premissa, que apresentamos este trabalho no VIII Congresso Internacional de Custos, cujo principal objectivo será reflectir sobre a actual realidade da disciplina de Contabilidade de Custos, Analítica e de Gestão nas diversas instituições de ensino superior em Portugal.

Para o efeito, apresentamos alguns resultados de um estudo empírico por nós desenvolvido, sobre o ensino daquela(s) disciplina(s) ao nível dos bacharelatos e licenciaturas, em que se destaca uma análise dos conteúdos programáticos, e o ensino
desta(s) disciplina(s) nos diversos cursos de mestrado ou pós-graduação.

A problemática das diferentes designações que se vêm adoptando para este ramo da Contabilidade é alvo de particular atenção neste trabalho pretendendo-se, desse modo, fundamentar a sua inclusão ao nível da investigação empírica, onde se procura aferir a sensibilidade dos docentes da disciplina para esta questão.

Fonte: http://www.intercostos.org/documentos/299.pdf

26 de agosto de 2011

Abordagens Éticas para o Profissional Contábil



por Antonio Carlos Ribeiro da Silva,
Bibiani Borges Dias, 
Francisco José dos Santos Alves, 
José Joaquim Boarin, 
Nicolau Schwez, 
]Silene Rengel Cota, 
Simone Cristina de Castro Wojcicki

 
A discussão ética tem sido muito presente nos dias atuais. A humanidade encontra-se em crise moral refletida pela violência, egoísmo, indiferença para com o seu semelhante, desejo desenfreado pelo poder, não respeitando as diferenças entre os indivíduos, causando assim uma crise ética tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.



O que se pretende com este trabalho é CONSCIENTIZAR A CLASSE CONTÁBIL para exercer com dignidade e honradez as ações profissionais, como sabiamente colocado pelo presidente do Comitê de Integração Latino Europa América (CILEA), Sr. Oscar Juan Montaldo, “para que sejamos profissionais integrais, é necessário que divulguemos e apliquemos, perante a sociedade, os princípios e valores éticos

da profissão.”



Permeados por este desejo é que desenvolveremos uma reflexão  sobre a importância e o sentido da ética para nossa profissão, que no desempenho das funções, deve-se ter qualidades e atributos que são indispensáveis para desenvolver o trabalho com eficácia. Essas finalidades e virtudes vão traçar o perfil do profissional ético, contribuindo para o enriquecimento de sua atuação profissional. O Prof. Lopes Sá (1996, p. 151) afirma que as “virtudes básicas profissionais são aquelas indispensáveis, sem as quais não se consegue a realização de um exercício ético competente, seja qual for a natureza do serviço prestado.”




Fonte: http://www.cfc.org.br/uparq/livro_abord_etica-pdf.pdf


25 de agosto de 2011

Sistema Financeiro Nacional: Parcerias, Alianças e Inovações



por: Carlos Anibal Nogueira Costa,
Rosiléia Milagres,
Hérica Righi
SERASA
Fundação Dom Cabral

O dinamismo de uma economia está relacionado diretamente à capacidade do sistema financeiro de centralizar, canalizar e adiantar recursos para a sociedade investir e consumir. Há variados fatores interligados que criam as condições para o desenvolvimento econômico, tecnológico e social, mas o poder dos bancos de criar moeda e a existência de um sistema de intermediação de excedentes econômicos na forma financeira e de crédito estão entre os mais importantes (HILFERDING, 1985).

São essas funcionalidades, específicas do sistema financeiro, que permitem às empresas e aos consumidores prescindirem, em parte, de poupança própria e prévia para investir em seus respectivos negócios e em novos empreendimentos ou comprar mercadorias. Sem essa condição, o desenvolvimento mundial estaria num estágio muito anterior ao que se encontra, pois precisaria de se esperar pela acumulação física de excedentes econômicos para que se pudesse realizar investimentos e o consumo pessoal acima da mera reposição do desgaste (KEYNES, 1982).

Mas, da mesma forma que o setor financeiro é absolutamente essencial para impulsionar a economia, ele pode potencializar eventuais instabilidades e crises econômicas cíclicas. Se amplos segmentos de devedores perdem a condição de honrar seus compromissos junto ao setor financeiro em razão de uma incapacidade estrutural de pagamento, os bancos deixam de ter capacidade de realizar empréstimos como antes, particularmente  durante fases de crises cambiais (KRUGMAN, Paul, 2001). Alguns bancos podem ficar sem condições até mesmo de honrar obrigações junto a clientes e credores. Essa instabilidade pode se tornar mais aguda em razão de boa parte de os ativos dados como garantias bancárias se desvalorizar e das dificuldades de transformá-las em liquidez imediata.

Em suma, como o arco de negócios do sistema financeiro abarca todos os segmentos econômicos e sociais e boa parte dos credores dos bancos é composta pelos próprios concorrentes e pelas instituições financeiras em geral (seguradoras, fundos de pensão etc.), uma forte instabilidade no setor pode detonar uma crise sistêmica sobre toda a economia. Desse modo, os efeitos multiplicadores negativos criam um círculo vicioso de deterioração das condições econômicas e sociais.


Fonte: 
http://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2010/08/serasa-fdb-inovacoes-no-sistema-financeiro-nacional.pdf

24 de agosto de 2011

O Ciclo da Contabilidade de Custos como Base Fundamental para a Mensuração e Acompanhamento dos Custos Oriundos da Estratégia Organizacional.



por Joseilton Silveira da Rocha
Paulo Mauricio Selig

A contabilidade de custos ao trabalhar diretamente com a tomada de decisão, cria a necessidade de se concebida sob uma abordagem sistêmica para solucionar os problemas ligados à decisão. Desta forma, faz-se necessário o responsável pela geração das informações utilize e domine certos conhecimentos originados em outras áreas, tais como: Psicologia, Física, Economia, Matemática, Estatística, etc, pois, só assim, será possível gerar informações relevantes que envolve custos.

Essa característica peculiar do que podemos chamar: Gestão de Custos voltada para as decisões futuras, impõe aos contadores a necessidade de familiarizar-se ainda mais com todas as facetas da empresa e com problemas e questões dos mais diversos níveis organizacionais.

A Contabilidade de Custos como sistema de informação, disponibiliza dados e informações necessários para que se efetue a medição do desempenho organizacional, seja ele de curto ou longo prazo, e isso ocorre em função da sua ligação direta com as funções de planejamento, orçamento e controle.

Neste sentido, torna-se possível efetuar um link entre as informações de custos e a estratégia organizacional. Os sistemas de gestão da estratégia apresentam como fase final o orçamento estratégico e operacional e nestes estão contidos gastos, ou seja, volume de investimentos e custos que em última instância são determinados pela estratégia.

Ao efetuar esta ligação, o custo passa a ser o elemento base para determinação de ações operacionais e estratégicas, e deve ser reproduzido no orçamento sob estes dois aspectos.

A contabilidade de custos sob um enfoque predominantemente gerencial, deve estar concentrada em gerar informações mais analíticas, produto de analises e interpretações mais detalhada dos fatos, assumindo assim um caráter preditivo e não mas histórico.


Fonte: 
http://www.contabeis.ufba.br/materialprofessores/JSROCHA/PAGINA/06 O CICLO DA CONTAB DE CUSTOS X BSC.pdf



23 de agosto de 2011

A Contabilidade Analítica, Estudos Previsionais e Formação no Século XXI



por Jorge São Marcos
Paulo Naia

A Contabilidade Analítica incide prioritariamente na valorização dos fenómenos internos empresariais, preocupando-se com o registo de encargos e proveitos por função, por actividades e pelos produtos.

Em Portugal, durante muitos anos a Contabilidade Analítica foi denominada contabilidade de Custos, pois o registo dos custos por função, actividade e produtos, a sua análise, controlo e previsão foi e, contínua a ser, o “núcleo duro” da Contabilidade Analítica, na generalidade das empresas que a implementaram.

Aliás, nas considerações técnicas do actual Plano Oficial de Contabilidade (POC) Português, aprovado em finais de 1989, diz-se:

“É cada vez maior o número de empresas que implementam subsistemas contabilísticos de contabilidade interna, analítica ou de custos” (Decreto-Lei nº 410/89).

Actualmente, já se começa a utilizar o conceito e a denominação de Contabilidade de Gestão, contudo mais nos meios académicos.

A Contabilidade de Gestão seria um desenvolvimento da Contabilidade de Custos, numa óptica mais globalizante; será uma informação para a administração das unidades empresariais, não incidindo apenas nos custos, mas também nos proveitos, e nas massas patrimoniais.

Evidentemente, que esta evolução na generalidade das empresas portuguesas que implementaram uma Contabilidade Interna não é uma realidade. No tecido empresarial português é importante começar a generalizar-se a implementação da Contabilidade Analítica.

Por isso as obras actuais que falam na Contabilidade de Custos ou Analítica dizendo que é  tradicional, e dando relevo à Contabilidade de Gestão, têm por base muitas vezes a evolução vivida nas fortes empresas Norte Americanas, Japonesas e dos países mais desenvolvidos na União Europeia.

O horizonte temporal da Contabilidade Analítica tem vindo a incidir em factos passados.

Porém, esta contabilidade, dado estar cada vez mais ligada à contabilidade de custos e de proveitos pré–determinados, passou a ter um novo horizonte temporal mais próximo da actualidade, visto ter de se preocupar constantemente com desvios entre factos verificados e registados e previsões efectuadas.

A Contabilidade Analítica pretende atenuar as insuficiências da Contabilidade Geral, também denominada Contabilidade Financeira, enquanto utensílio de gestão. Por outras palavras, a Contabilidade Geral embora sendo essencial, sendo imprescindível, para se levar por diante uma gestão racional, carece de operacionalidade na planificação, no controlo e na tomada de decisões pelos gestores e empresários.

A Contabilidade Geral não possibilita as informações relativas às funções internas desenvolvidas nas unidades económicas, nem com a assiduidade que cada vez mais se exige. Contudo, como foi dito, a Contabilidade Geral é fundamental para a gestão da empresa, pois permite analisar a evolução do seu património e determinar o resultado conseguido pelas actividades desenvolvidas.

Mas a informação específica sobre a produção, os custos, proveitos imputáveis às diferentes funções, departamentos, secções, postos de trabalho e sobre o processo produtivo, são fornecidas pela Contabilidade Analítica de Exploração.

Com o progressivo crescimento, diversificação e especialização das tarefas realizadas dentro das unidades empresariais durante os últimos anos de intensa internacionalização de capitais, a Gestão passa a sentir uma maior necessidade em conhecer rapidamente a pormenorização dos custos. E “uma de las funciones básicas de la Contabilidad de Gestión, consiste en controlar los costes y La producción para que la gerencia pueda identificar las áreas problemáticas y adopte, si procede, acciones correctoras” (AECA, 1996, p. 101).

Porém, este detalhe económico incide sobre o desenvolvimento de cada uma das várias actividades, de cada um dos centros de responsabilidade, de cada uma das suas famílias de bens produzidos, dos diferentes produtos e dos serviços prestados.

Mas a Contabilidade Analítica não só pode ficar-se pelo estudo dos aspectos internos da empresa. Este sub-sistema contabilístico tem de passar a interessar-se cada vez mais, pelos mercados e canais de distribuição possibilitando a realização de estudos sectoriais de rentabilidade comercial e contas de exploração elementares, actividade por actividade e segmento de mercado por segmento, zona geográfica por zona. (Margerin, 1990).

Os registos viabilizados pela Contabilidade Analítica derivam das operações realizadas dentro da empresa (industrial, comercial, financeira ou de serviços). Esta Contabilidade preocupa-se com a reclassificação dos custos e dos proveitos por destino, ou seja, pela sua imputação às funções, às actividades, aos departamentos, aos centros de análise ou às secções produtivas.

Os diferentes métodos de cálculo de resultados obtidos pela Contabilidade Analítica, dividemse em dois grandes grupos, face à competência dos factores produtivos num método de Absorção, ou de Contribuição.

O primeiro tipo de análise – de Absorção - enquadra-se na afectação e imputação de custos aos produtos, situação esta mais verificada nas empresas portuguesas com Contabilidade Analítica. 


 Fonte: 
http://www.observatorio-iberoamericano.org/paises/spain/art%C3%ADculos%20diversos%20sobre%20contabilidad%20de%20gesti%C3%B3n/I%20Encuentro%20Iberoamericano%20Cont.%20Gesti%C3%B3n/Otros%20Temas/SaoyNaisa.pdf

22 de agosto de 2011

Contabilidade Geral




por Nelson Geromel

A  Contabilidade  ê  um  instrumento  que  fornece  um número  muito  de  grande  de informações úteis, para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela é muita antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões.

Com o passar do tempo as autoridades governamentais, principalmente aquelas que têm a incumbência de propiciar arrecadação de tributos, começaram a utilizar-se dela para aumentar a arrecadação e torná-la obrigatória para a todas as empresas e pessoas físicas, quando seu movimento ultrapassar a limites estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal.

É bom lembrar que a contabilidade não deve ser feita unicamente para atender a exigência do fisco e sim. para que ela sirva de instrumento seguro e confiável para o administrador tomar decisões.

A contabilidade tem a incumbência de registrar todas as operações da empresa, as quais, em certo momento, devem ser tabuladas e quantificadas monetariamente. para que em seguida, sejam elaborados os respectivos relatórios contábeis que são entregues aos interessados em conhecer a situação da empresa.

Esses interessados, por meio dos relatórios contábeis. recordam os fatos acontecidos, analisam os resultados obtidos . as causas que levaram àqueles resultados e tomam decisões em relação ao futuro. Portando, a contabilidade ê um instrumento retrospectivo para a tomada de decisões futuras.

Segundo o IBRACON. a contabilidade é. objetivamente, um sistema de informação e avaliação, destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação á entidade objeto de contabilização.



Fonte: 
http://www.bonscursos.com/administracao/admvendas/2012-ContabGeral.pdf

21 de agosto de 2011

Análise dos Instrumentos de Evidenciação dos Recursos dos Regimes Próprios da Previdência Social


por José Pedro Tavares da Silva

 
A previdência social que se conhece atualmente no Brasil é o resultado de um longo processo evolutivo. A expressão “Previdência Social” foi empregada pela primeira vez na Constituição Federal de 1946. Em 1988, foi introduzido na Constituição Federal o conceito de seguridade social, que é o gênero do qual fazem parte a previdência social, a assistência social e a saúde:



Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.



No art. 6o a Constituição Federal reconhece, entre outros, a previdência social como um direito social de todos os brasileiros:



São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (grifo nosso).



Previdência é uma espécie de seguro que se faz, por meio de contribuições vertidas para um sistema previdenciário, cuja finalidade é assegurar a manutenção da renda do segurado quando da perda, temporária ou definitiva, de sua capacidade laborativa em decorrência de riscos sociais, tais como doença, invalidez, idade avançada, encargos familiares, reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.



A reforma na previdência, introduzida pela Emenda Constitucional n.º 20, de 15 de dezembro de 1998, efetuou profundas modificações no sistema previdenciário brasileiro, em especial na previdência dos servidores públicos, sendo considerada o marco inicial para se tentar controlar o desequilíbrio das contas previdenciárias, incorporando à Constituição um novo modelo de caráter contributivo, onde benefício e contribuição devem estar correlacionados de modo a permitir o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema.



Pouco antes disso, em 27 de novembro de 1998, a Lei n.º 9.717, conhecida como Lei Geral de Previdência Pública, já tinha estabelecido normas gerais para organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos militares dos Estados e do Distrito Federal.



Segundo a Secretaria de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, essas reformas foram impulsionadas pelas disfunções do sistema antigo:



A reforma da previdência dos servidores públicos no Brasil, expressa na Emenda Constitucional n.º 20 e disciplinada pela Lei n.º 9.717/98, só pode ser devidamente compreendida no contexto de uma profunda crise fiscal que se apoderou no país, e  que a partir de 1998 acelerou o processo de ajuste das suas contas públicas e fez do controle dos sistemas previdenciários dos servidores públicos dos Municípios, Estados, Distrito Federal e União um dos principais instrumentos para o pretendido ajuste fiscal. (BRASIL, 2002, p. 19).



Para a Confederação (2005, p. 17):



A Lei n.º 9.717/98 bem como a Emenda Constitucional n.º 20 do mesmo ano foram os marcos reguladores da previdência no setor público, estabelecendo, de forma sólida, o conceito de regime próprio de previdência para o servidor público civil e militares dos Estados e Distrito Federal. A organização desse regime demandou a instituição de normas gerais de contabilidade e de atuária, de modo a garantir o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema previdenciário.



As disfunções do sistema antigo, caracterizado por uma profusão de Regimes Próprios criados no âmbito dos Municípios e Estados sem que houvesse uma homogeneização nas regras operacionais, administrativas, contábeis e gerenciais produziram, como conseqüência, a ocorrência de fraudes, a concessão de aposentadorias extremamente generosas e o desvio de recursos para atividades não-previdenciárias, o que foi facilitado pela ausência de controle contábil dos repasses das contribuições devidas pelos Tesouros às respectivas entidades ou órgãos gestores.



Fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055710.PDF

20 de agosto de 2011

Ciências Contábeis - Conceitos Introdutórios



por Agnaldo Silva

O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado na Cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 25 de agosto de 1924, formulou um conceito oficial para CONTABILIDADE. “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à Administração Econômica.”

Segundo a CVM - Comissão de Valores Mobiliários, através da deliberação 29/86, Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.

Segundo Hilário Franco (1990), "Contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial."

Pela amplitude do campo de atuação da Contabilidade, os conceitos apresentados podem ser os mais variados possíveis e devem trazer implícitas as preocupações com os campos sociais e ecológicos, além, obviamente, dos aspectos econômico-financeiros que são resultados do movimento da riqueza aziendal. Abaixo, alguns conceitos formulados pelos integrantes do DCC – Departamento de Ciências Contábeis da FACAPE:

A Contabilidade - É a ciência que estuda, controla e interpreta as variações e composições do Patrimônio das entidades, objetivando o controle, o fornecimento de informações gerenciais e o planejamento. Célio Cruz

A Contabilidade - É o instrumento que fornece mediante registros e demonstrações expositivas, esclarecimentos definitivos para seus sócios e a sociedade. Paulo Andrade

A Contabilidade - É a ciência que estuda e acompanha a evolução patrimonial de uma
entidade, observando os seus aspectos qualitativos e quantitativos. Rinaldo Remígio

A Contabilidade - É a ciência social que trata da sistematização quantitativa e qualitativa das informações relativas a gestão, evolução e controle da riqueza aziendal. Wilson Rolin

A Contabilidade - É a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro dos fatos contábeis, com objetivos, de demonstrar e interpretar os dados econômicos resultantes de uma capacidade empresarial e também prestar informações suficientes a tomada da melhor decisão que atenda os objetivos da entidade. José Luiz

A Contabilidade - É a ciência que estuda, registra, acompanha e controla os fatos
contábeis no mundo dos negócios. José Florêncio

A Contabilidade - É a ciência que objetiva o controle das mutações econômicas e financeiras do patrimônio com vistas à maximização da riqueza aziendal. Agnaldo Batista

A Contabilidade - É a ciência social que estuda a situação e evolução do patrimônio das células sociais com o intuito de gerar informações para o seu crescimento e de toda sociedade. Valdenir Britto


Fonte 
http://www.facape.br/agnaldo/2602_Introducao_a_Contabilidade.pdf