por Fabiano Gabriel,
Alexandre Assaf Neto,
Luiz, João Corrar
O objetivo deste trabalho é verificar se as distorções encontradas,
quando do reconhecimento dos efeitos inflacionários, provocam diferenças
significativas no retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) dos bancos no
Brasil.
Baseando-se nos fundamentos teóricos da correção monetária, que deixou
de ser exigida legalmente a partir de 1995, e no limite de imobilização, foi
estabelecida a seguinte hipótese: o ROE legal é significativamente maior que o
indicador ajustados pelos efeitos da inflação.
Para a investigação empírica, selecionou-se uma amostra com os 50
maiores bancos para o período de 1996-2001, conforme seção divulgada pela revista
Exame “Melhores e Maiores.
A análise dos resultados dos testes aplicados permitiu rejeitar a
hipótese da nulidade entre as diferenças de médias, com um nível de
significância de 1% para todos os anos do período analisado. Dessa forma,
constatou-se que os efeitos da inflação não devem ser ignorados, mesmo em
ambientes com taxas reduzidas.
Por fim, concluiu-se que o fim da exigência legal da correção
monetária foi um equívoco, e que o questionamento mínimo que todo usuário da
informação contábil deve fazer refere-se à possibilidade de tomar decisões
equivocadas, baseando-se na análise de indicadores extraídos de demonstrações
contábeis não corrigidas.
Fonte: http://www.institutoassaf.com.br/downloads/Impacto_Fim_Corre%C3%A7%C3%A3o_Monet%C3%A1ria_%20Retorno_Patrim%C3%B4nio_L%C3%ADquidodos_Bancos_Brasileiros.pdf
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