por: Dr. Sérgio de Iudicibus,
Alexsandro Broedel Lopes
É tão comumente aceito que a informação contábil fornece somente um
guia para o passado que praticamente nenhum debate acadêmico tem sido conduzido
sobre o assunto.
O surgimento de empresas virtuais – e-companies – e outras empresas
baseadas em ativos intangíveis contribui em muito para essa visão, como atesta
B. Lev argumentando que os demonstrativos contábeis fundados no princípio
histórico como base de valor não
retratam mais a realidade dessas empresas da chamada “nova economia”.
Esse e outros autores argumentam que os direcionadores de valor econômico
mudaram deixando o tradicional modelo de partidas dobradas, incapaz de retratar
essa nova realidade, obsoleto.
Poucos são os autores, como Iudícibus e Carvalho, que defendem que a
contabilidade deve ocupar um papel mais nobre nesse cenário, por intermédio da
chamada “subjetividade responsável”.
Outra linha de críticas duras refere-se à manipulação dos números
contábeis, especialmente o lucro, visando ao atendimento de demandas variadas,
normalmente advindas de analistas de mercado e de acionistas.Dentro desse
cenário, não se espera que a contabilidade tenha alguma relação com a realidade
econômica.
Fonte:
http://www.cgg-amg.unb.br/index.php/contabil/article/view/206/pdf_55
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