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6 de setembro de 2011

O atual estágio da contabilização de ativos intangíveis no mercado norte-americano



por Luciano Márcio Scherer, 
Márcia Soares, 
Elaine Baroto Nascimento, 
Elizângela Aparecida Serrano

A economia mundial tem passado por grandes transformações, sendo um dos principais efeitos o crescimento da importância dos ativos intangíveis como fontes de geração de valor para as empresas. Em função disso, o presente artigo tem como objetivo demonstrar, no contexto internacional, a relevância e as conseqüências da implementação do SFAS 142, além de apresentar as principais diferenças entre as normas brasileiras e as norteamericanas de contabilidade em relação ao goodwill adquirido.

Adicionalmente, são demonstrados exemplos da aplicação do SFAS 142 por parte de duas empresas norte-americanas. Assim, a aplicação do SFAS 142 por parte das empresas torna-se muito importante, pois busca a transparência de seus resultados, tendo como conseqüência adicional o acréscimo de responsabilidade ao contador.

Com a globalização da economia, a contabilidade internacional torna-se muito importante, dado que há maior demanda por informações, o que impõe mudanças na forma de mensuração do patrimônio das empresas.

O Financial Accounting Standards Board (FASB), órgão normatizador da contabilidade nos Estados Unidos, criado em 1973, verificou a necessidade de adequar suas normas de contabilidade à nova realidade econômica mundial, em especial no que tange aos processos de fusões e aquisições, cada vez mais freqüentes, decorrentes da irreversível internacionalização e globalização dos negócios.

Em 2001, o FASB emitiu duas novas normas de contabilidade relacionadas aos processos de fusões e aquisições. A primeira é o Statement of Financial Accounting Standard (Norma de Contabilidade Financeira) – SFAS 141, que trata especificamente de tais processos. A segunda norma é o SFAS 142, que disciplina o tratamento contábil do goodwill adquirido e outros ativos intangíveis, substituindo o Accounting Principles Board (Opinião do Comitê de Princípios Contábeis) – APB Opinion n.º 17, que era a norma de contabilidade até então vigente. Os SFAS 141 e 142 são relacionados pelo fato de o goodwill ser contabilizado pelas empresas somente quando ocorrem processos de fusões e aquisições.

Este artigo visa demonstrar, no contexto internacional, a relevância e as conseqüências da implementação para os usuários do SFAS 142.

A aplicação do SFAS 142 pelas empresas torna-se muito importante, tanto no curto como no longo prazo, por afetar o risco e os resultados das empresas.

Basicamente, a nova norma estabelece que o goodwill adquirido e os demais ativos intangíveis com vida útil indefinida não são mais amortizados anualmente (num prazo de até quarenta anos, como era disciplinado no APB Opinion n.º 17), e sim submetidos a um teste anual para verificação do seu valor recuperável, o goodwill impairment test.

Essas mudanças trazem um acréscimo significativo na responsabilidade do contador, imputando riscos, porém atendendo às necessidades dos usuários.

Dada a importância do assunto, em face das significativas mudanças decorrentes dele, tem-se como objetivo deste trabalho a apresentação do SFAS 142, no sentido de tornar claro o seu entendimento pelo público interessado.


Fonte: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v7_n1/rev_fae_v7_n1_06_marcia.pdf

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