por Prof. Dra. Maisa de Souza Ribeiro
Originariamente
e sob o ponto de vista de seus mentores, os créditos de carbono, especialmente,
a categoria MDL, surgiram como uma alternativa de realocação de recursos dos
países ricos para aqueles em desenvolvimento, visando a promoção do
sustentabilidade do planeta.
A partir de um acordo
internacional, algumas regras foram estabelecidas para regulamentar a concessão
de recursos financeiros para a criação, implementação e manutenção de empreendimentos
que visem a redução ou remoção dos gases de efeito estufa nos países em
desenvolvimento como medida compensatória para a continuidade da emissão de
poluentes nos territórios de origem das empresas.
A pesquisa tem
como meta identificar e analisar as transações econômico-financeiras envolvidas
visando definir qual o melhor tratamento contábil para refletir os efeitos
patrimoniais.
Observou-se que
as medidas empreendidas para a obtenção dos créditos de carbono se sobrepõem às
de natureza operacional, porém, os créditos geram um ativo intangível
semelhante aos títulos e valores mobiliários existentes no mercado. Trata-se de
uma pesquisa qualitativa, exploratória e indutiva, que se utilizou da pesquisa
bibliográfica e documental para análise das implicações contábeis possíveis.
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