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24 de junho de 2011

A Contabilidade no Terceiro Setor



por Elizete Rodrigues Pereira da Silva
Ana Célia Nascimento
Cátia Cilene de Lima Vasconcelos
Célio Soares de Souza
Kátia Eugênia Diniz
José Maria dos Santos
Marcelo Ribeiro da Silva
Rosana Silva Rocha
Wanderléia Alves Rosa

1. Introdução
Muitas são as transformações que estão ocorrendo em todo mundo nos últimos anos, principalmente na área econômica, social e cultural, deixando assim marcas profundas na sociedade. Essas mudanças vêm exigindo uma série de adequações em todos os setores. Na área social, essas transformações atingem diretamente aquela parte da população que tem pouco ou nenhum acesso à educação, saúde, cultura ou lazer. Prioriza-se o aspecto econômico, sem considerar as conseqüências sociais.

Em um país como o Brasil, segundo Silva (2007, p. 2), o Estado, chamado de Primeiro Setor, oferece poucas possibilidades para resolver os problemas sociais e preocupa-se mais em intervir na economia para evitar crises econômicas. As empresas privadas, chamadas de Segundo Setor, priorizam a racionalidade econômica, sem considerar a área social. Já o Terceiro Setor surgiu no início da década de 90 e é composto por organizações não governamentais, sem fins lucrativos, que atuam na área social, e que se utilizam tanto de recursos públicos, quanto de recursos privados em benefício público.

Essas organizações não têm finalidade de lucro e congregam objetivos sociais, filantrópicos, culturais, recreativos, religiosos, ambientais, esportivos ou artísticos, além  de serem constituídas com missão e valores voltados para o bem comum e com evidente
contribuição para o desenvolvimento econômico, social e político das nações. Estão voltadas à realização de inúmeras atividades não atendidas pelo Estado ou complementam ações públicas sob a responsabilidade deste.

Para os contadores Bloedau e Lima (2008), mesmo se inserindo em um setor sem fins lucrativos, estas organizações precisam de organização contábil. Benefícios como doações, serviços voluntários e isenção de tributos podem se transformar em grandes problemas quando não há uma correta administração contábil e financeira. Mas alguns administradores ainda acreditam que não é necessária a assessoria contábil, quando, ao contrário, esta é fundamental para manutenção e desenvolvimento dessas entidades.

Partindo deste contexto, além de se por tratar de assunto relevante no momento atual, pretende-se investigar qual a contribuição que a contabilidade pode gerar para entidades sem fins lucrativos, e, para tanto, buscar-se-á esclarecimentos e informações em autores e especialistas em contabilidade no Terceiro Setor.



Fonte: http://www.faminasbh.edu.br/revistaeletronica/download/Volume2/art06.pdf

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