por Carlos Alberto Serra Negra,
Elizabete Marinho Serra Negra,
Marco Antonio Amaral Pires,
Nourival de Souza Resende Filho,
Walmir Moreira Lage
As expectativas de mercado e as potencialidades geradas pelo
expansionismo empresarial cada vez menos mercantil e mais informacional, trazem
inúmeros desafios e controvérsias para a Teoria Contábil em relação aos ativos
intangíveis. E, em particular, o Goodwill
passa a ser o centro de debates de seminários, congressos, apresentações e
pronunciamentos internacionais, tendo em vista a necessidade de valores
reconhecidos em transações de compra e venda sejam registrados pela
Contabilidade de forma a poder permitir uma identificação mais adequada que os
atuais padrões de registro contábil. A perda da qualidade da informação é
prejudicial a todos, e a sua mensuração distante da realidade é uma evidência
que deve ser minimizada. No sentido de permitir aos agentes que utilizam os
demonstrativos contábeis a visualização mais próxima da real valorização da
entidade.
Os debates sobre o Goodwill,
tem registros de língua inglesa, que datam o século XIX. Pinto (2003) cita
pronunciamentos e publicações datados de 1891, onde Francis More lia um artigo
perante a Chartered Accountants Students
Society of Edinburg, na Escócia, publicado na revista The Accountants e em 1897, Laurence Robert Dicksee publicava em
Londres: Goodwill and Its Treatment in Accounts,
onde aborda os problemas de reconhecimento do goodwill nos registros contábeis, propondo a sua imediata liquidação
contra o líquido nos casos em que ele obrigatoriamente tivesse que ser
contabilizado. O autor nos relata que “Hatifield, grande estudioso dos ativos
intangíveis em geral em 1909 introduz uma nova maneira de cálculo do goodwill em sua obra Modern Accounting: Its Principles and Some of
Its Problems, publicado em
Nova York ”.
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