por Angela Maria Stroeher,
Henrique Freitas
No atual contexto empresarial, a informação é um recurso imprescindível para
as empresas, podendo verdadeiramente representar uma vantagem competitiva para
determinadas organizações (McGEE e PRUSAK, 1994; BEUREN, 2000). Autores como
Goldratt (1991), McGee e Prusak (1994), Davenport (2000) e Beuren (2000)
abordam a importância da informação para as organizações inseridas num ambiente
cada vez mais competitivo.
A quantidade de dados e informações a que as organizações estão expostas
diariamente demanda um gerenciamento eficaz (BEUREN, 2000), sendo esse aspecto
parte integrante do processo decisório dos dirigentes e gestores dentro das
organizações. Se administrar é decidir, a continuidade de qualquer negócio
depende das decisões tomadas pelos gestores dos vários níveis organizacionais
dentro das atividades de planejamento e controle (BIO, 1985; ASSAF NETO, 1997).
Há nas empresas uma multiplicidade de fontes e de usos da informação
(DAVENPORT, 2000). Entre as várias fontes existentes nas empresas, destaca-se a
contabilidade, que – como ciência responsável por todo o processo de mensuração,
registro e comunicação dos fatos que envolvem a atividade empresarial (CARVALHO
e NAKAGAWA, 2004) – tem como principal função suprir de informação relevante os
gestores, a fim de capacitá-los a alcançar os objetivos da organização com o
uso eficiente de seus recursos (BEUREN, 2000). A contabilidade possibilita à
empresa coletar, processar e relatar informação para uma variedade de decisões operacionais
e administrativas.
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