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21 de julho de 2012

Evolução Histórica da Contabilidade e dos Sistemas de Gestão de Custos



por Msc. Ewerson Moraes da Silva,
Msc. Myriam Becho Mota

Desde os primórdios da humanidade, há aproximadamente 3 mil anos, que a utilização do dinheiro tem promovido transformações na maneira como os produtos são distribuídos e na maneira como a sociedade civil se subsidia. De acordo com o antropólogo cultural Jack Watherford (1999), no mundo já ocorreram três grandes mutações do dinheiro que ele denominou de gerações.
A primeira geração começou com a invenção das moedas na Lídia há aproximadamente 3 mil anos e resultou no primeiro sistema de mercados abertos e livres. A invenção e disseminação das moedas e o mercado que as acompanharam criaram um sistema cultural totalmente novo – as civilizações clássicas do Mediterrâneo.
A segunda geração do dinheiro dominou desde o início da Renascença até a revolução industrial e resultou na criação do moderno sistema capitalista mundial.
[...] Agora, no início do século XXI, o mundo está entrando na terceira etapa de sua história monetária – a era do dinheiro eletrônico e da economia virtual (WATERFORD, 1999, p.12-13 ).
A moeda criou culturas singulares no mundo ocidental durante a Baixa Idade Média e a Modernidade. Analisando o período medievo, podemos inferir que, embora a vida econômica da Idade Média se baseasse principalmente na produção agrícola de subsistência, não faltaram, nesse período, habilidade técnica, economia de mercado e produção de excedentes. Isso quer dizer que o sistema feudal não se mostrou incompatível com o comércio e a indústria1. Ao contrário, desde os primórdios do período medieval, comerciantes e artesãos asseguraram, ainda que em bases precárias, a produção e a circulação de bens entre os domínios senhoriais. Essas pessoas habitavam os burgos, lugares fortificados que impulsionaram a retomada da vida urbana. O estilo de vida dos burgueses mostrava-se bem diferente daquele que ocorria dentro dos feudos, e suas atividades estariam entre os fatores responsáveis pela destruição do próprio sistema feudal.
Em meados do século XIII, as transformações oriundas da maneira de distribuir os produtos e da maneira de como a sociedade civil se subsidiava fez com que surgisse um sistema bancário e de escrituração contábil que são utilizados até hoje. Tais atividades tiveram início com os Cavaleiros da Ordem dos Templários.
Por volta do século XI, era a Ordem dos Templários (Ordem Militar dos Cavaleiros do Templo de Salomão) que administra a maior corporação bancária internacional. Suas propriedades, verdadeiras fortificações, foram transformadas em locais ideais para depositar dinheiro e bens de valor. Além disso, os Templários garantiam transporte seguro para objetos de valor por longas distâncias, efetuavam o câmbio, administravam fundos e concediam empréstimos aos reis.
A ordem ficou rica e se expandiu. Tal fato acabou concorrendo para a sua destruição, uma vez que a cobiça pelo negócio e capital acumulado, fez com que o rei Felipe IV da França, Felipe O Belo, iniciasse um período de perseguição aos cavaleiros até que estes fossem queimados em praça pública.

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