por Maria Elisabeth Pereira Kraemer
Desde a
culminação da revolução industrial até os dias atuais, o modelo de desenvolvimento
implantado pelas nações sempre foi idealizado sem se levar em conta o respeito
à natureza, à qualidade de vida da humanidade e o impacto causado por este
sobre a realidade e as condições sociais das populações envolvidas, levando o
nosso planeta a atual situação de degradação e devastação ambiental, pobreza e miséria,
espalhando assim um imenso caos.
Nos últimos
tempos, as organizações empresariais e conseqüentemente a contabilidade, têm-se
influenciada pelas incidências de novas variáveis: novas tecnologias,
consideração primordial do ativo humano, na racionalização dos custos, gestão
dos custos por atividades, etc., que vem contemplar e aperfeiçoar a doutrina
existente.
Neste sentido,
a Contabilidade, vista como um sistema de informação da situação e da evolução
patrimonial, econômica e financeira da empresa, deve incluir, em seus
relatórios, todos os dados relacionados ao meio ambiente, facilitando o acesso
a mais esta informação ao seu grande número de usuários, auxiliando-os no
processo de tomada de decisão.
O contador deve
participar de forma ativa neste processo de planejamento, avaliação e controle
das questões sociais e ambientais, registrando e divulgando as medidas adotadas
e os resultados alcançados.
Os contadores
têm um papel fundamental nesta perspectiva, uma vez que depende desses
profissionais elaborar um modelo adequado para esta entidade, incentivar às
empresas a implementarem gestões ambientais que possam gerar dados
apresentáveis contabilmente, nos balanços sociais, além de criar sistemas e
métodos de mensuração dos elementos e de mostrar ao empresário as vantagens dessas
ações.
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