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29 de julho de 2011

Auditoria Baseada na Avaliação de Risco


por: Maria Goreth Miranda Almeida Paula

Poder-se-ia definir risco como condições ou fatos significativos que podem criar uma situação de impossibilidade para a consecução dos objetivos estabelecidos. A análise de risco inerente à cada atividade traz consigo grande complexidade pelos fatores subjetivos envolvidos, como o julgamento de quem o avalia, a influência do momento econômico e a incerteza do que pode nos trazer o futuro.

Mesmo considerando a impossibilidade de uma percepção completa do risco, a estimativa dele é considerada importante subsídio ao planejamento e direcionamento dos trabalhos de auditoria interna.

Saura, do Banco Central da Espanha, acredita que em uma gestão eficiente não se pode eliminar todos os riscos e que, necessariamente, deva se assumir alguns deles.

Mesmos assim, eles não podem ser ignorados para evitar que venham a criar sérios problemas para a entidade.

Segundo a Codification of Standards for The Professional Practice of Internal Auditing (Codificação de Normas para a Prática da Função de Auditoria Interna), a elaboração de um programa de auditoria eficaz deve basear-se na utilizaç ão de um processo de avaliação de riscos.

Saavedra, do Banco Central do México, entende que os auditores internos tem a vantagem adicional de conhecer tanto os objetivos da entidade como das atividades desenvolvidas para esse fim. Também dispõem de acesso às informações gerais e sobre o que foi identificado em trabalhos anteriores, documentação etc., que constituem os elementos necessários que permitirão ao auditor realizar duas importantes decisões:

1ª - estabelecer a que áreas e operações se dirigirão os esforços e os recursos de auditoria (planejamento);

2ª - determinar que aspectos devem ser avaliados (planejamento detalhado) dentro de cada auditoria programada.

A avaliação é iniciada com a identificação dos itens que afetam, ou podem vir a afetar, a consecução dos objetivos da entidade, e tem por finalidade o estabelecimento da maneira de neutralizá-los ou controlá-los.

Uma condição prévia para a avaliação de riscos é, portanto, o estabelecimento de objetivos, vinculados aos diversos níveis hierárquicos, coerentes com a missão da entidade, considerando que deve haver sinergia entre os objetivos globais da entidade e de cada área administrativa separadamente e que existe o risco de que as expectativas quanto ao cumprimento da missão da entidade sejam frustradas.

O processo de avaliação de riscos compreende a identificação das atividades que devem ser auditadas, a vulnerabilidade pertinente a cada uma delas e a sua importância relativa.

Este tópico se propõe a sugerir uma metodologia a ser aplicada para a percepção do risco inerente a cada operação, considerando a necessidade de aperfeiçoamento contínuo desses critérios, procurando reduzir o viés que envolve julgamentos individuais, o que melhorará a compreensão relativa da vulnerabilidade correspondente a cada atividade e propiciará oportunidade de melhoria nos controles internos e a anulação ou redução do risco identificado.

Fonte: http://www.cemla.org/pdf/aud-avalderisco.PDF

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