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13 de julho de 2011

Contabilidade Social



por: Prof. Cesar Eduardo Stevens Kroetz


Aqueles que destinarem alguns minutos do seu tempo para ouvir o que clama a sociedade, perceberão que o seres humanos estão cansados de guerras, de serem tratados como máquinas - a serviço quase que exclusivo do capital e, também, que estão exaustos, de presenciar as injustiças, a destruição ambiental e de viver sem perspectivas.

O caminho do futuro passa pelo desejo da paz, da harmonia e, cada vez mais, da ligação entre o intelecto e o espírito - o homem como centro e agente (meio e fim) preparador de um novo mundo.

A construção deste caminho requer a integração entre homem/tecnologia/capital, e neste sentido, ambas as intenções devem convergir para o mesmo objetivo – a preservação
da aldeia global e de seus habitantes.

Este cenário presente, faz com que as organizações procurem adaptar-se e/ou moldar-se as novas tendências, pois são as atitudes administrativas as grandes propulsoras das mudanças sociais e ambientais, favoráveis ou desfavoráveis. Ou como, nos ensina Lopes de Sá “a prosperidade da sociedade depende da prosperidade das células sociais”, ou seja, das entidades que atuam e formam a sociedade.

Na realidade, a irresponsabilidade, a falta de visão estratégica e as decisões administrativas inconseqüentes, fazem parte do dia-a-dia. Os empresários parecem não perceber que existe, por enquanto, um só planeta, e que o homem encontra-se aqui enclausurado e aos poucos destrói seu único refúgio.

Essa premissa só se perpetua, porque a humanidade é constituída, na sua grande maioria, por seres normóticos, pessoas bem adaptadas, ajustadas, que utilizam menos de 5% de sua capacidade mental e que não estão preocupadas em desenvolver sua criatividade; literalmente, acomodadas e/ou passivas.

Porém, disto resultam estudos e correntes que surgem com o intuito de defender a dignidade humana e o ecossistema. Como reflexo, nascem novas organizações que têm em sua filosofia e prática, o desenvolvimento da responsabilidade social e de atitudes ecologicamente corretas.

Como produto surgem proposições de gerenciamento e de controle das ações administrativas, tendo como exemplo o sistema ISO (International Organization for Standardization) - uma federação mundial de entidades nacionais de normalização, com o propósito de certificar as organizações que atendem aos programas especificamente preparados, tais como: a ISO 14000 centrada na Gestão Ambiental, a ISO 18000 (em preparação), que provavelmente terá como tema central a excelência humana, entre outras.

Além disso, nos EUA e na Inglaterra, inicia-se a aplicação da SA8000 (Social Accountability), uma espécie de padrão mundial na área de responsabilidade social. Já, na Alemanha (precursora dos chamados rótulos ecológicos) existe o selo Anjo Azul, uma espécie de certificação ambiental para produtos ecologicamente identificáveis.

Os programas de certificação configuram-se em poderosos mecanismos de educação, de controle e de informação ao consumidor, que utiliza as forças indutoras da oferta para exigir produtos mais saudáveis e ecologicamente corretos. Cabendo à entidade que desejar permanecer no mercado se adaptar as novas realidades e tendências.



Fonte:
http://www.sebraepb.com.br:8080/bte/download/Desenvolvimento%20Sustent%C3%A1vel%5CGest%C3%A3o%20dos%20Recursos%20Naturais/157_1_arquivo_csocial.pdf

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