por: Andréa Cristian Stoch
O objetivo das mudanças na cultura das empresas, teoricamente, é
trazer satisfação e harmonia ao ambiente de trabalho, seja como fator de realização
e progresso pessoal, seja como causador de eficiência para a própria empresa.
Portanto, o indivíduo e seus grupos são os centros primordiais de
preocupação. Essa perspectiva tende a ver a formalidade organizacional e a
hierarquia como fontes de frustrações, hostilidades e ressentimentos entre as
pessoas.
Mudar significa, em grande parte, renovar um contrato psicológico
entre o indivíduo e sua empresa, procurando equilibrar as formas e os graus de
contribuição e de retribuição.
Porém, como adverte Chiavenato (1997), grande parte das empresas ainda
não percebeu que a modernização se faz, sobretudo, com as pessoas em primeiro
lugar.
Isto significa que muitas empresas relacionam o termo “modernização”
simplesmente com a aquisição de máquinas, equipamentos e alta tecnologia e
ignoram que a base da excelência empresarial são as pessoas.
Se os recursos humanos são a base da estrutura organizacional, como
explica Chiavenato (1997), a excelência das empresas só será possível se
modificarmos o próprio conceito de “empresa”.
A empresa constitui o ambiente dentro do qual as pessoas trabalham e
vivem a maior parte de suas vidas, dando parte de si mesmas e esperando algo em
troca. A maneira pela qual o ambiente é moldado influencia a qualidade de vida
das pessoas e seu próprio comportamento.
Em suma, o ambiente que a empresa proporciona afeta seu próprio funcionamento.
É interessante ressaltar, como nos lembrou Mota (1997) que a mudança de comportamento não é simples nem
fácil.
Os seres humanos têm uma forte tendência à estabilidade e às formas já
estabelecidas de se adaptarem ao trabalho. A mudança é um ônus, pois requer da
pessoa rever sua maneira de pensar, agir, comunicar, interrelacionar e de criar
significados para a própria vida.
Fonte:
http://www.ppga.com.br/mba/2000/stochi_andrea_cristian.pdf
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