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8 de julho de 2011

Técnico em Contabilidade


Postado por News em 4 julho 2011 às 7:00

Enquanto nos países desenvolvidos, que freqüentemente tentamos copiar às avessas, as profissões são valiosas e por isso protegidas, principalmente as essenciais ao desenvolvimento econômico e social; aqui: nós as destruímos.
Primeiro, desmontamos todo quadro (seleção, formação e capacitação) de técnicos arduamente criado durante as décadas de 1950, 1960, 1970 e 1980, nas áreas de mecânica, elétrica, eletrônica, agricultura, construção civil, naval, aeronáutica, administração pública etc. forçando esses profissionais ao subemprego e ao desespero, fruto de um misto de escolhas econômicas inconseqüentes por parte do setor público e pela falta de competência empresarial, no privado.


Depois (de 2006 em diante) ficamos hipocritamente atônitos pela "falta" de mão de obra qualificada, e para fazermos jus ao "processo de avaliação e decisão" preguiçoso, muito comum nos governos, autarquias, nas empresas privadas e entre "analistas" (de) formadores de opinião, ainda hoje: pomos a culpa no povo brasileiro, taxando-o de preguiçoso, avesso ao trabalho, que não se qualifica, esbanjador, fanfarrão etc.

Os trabalhadores brasileiros criaram, sob forças nacionais e estrangeiras. contrárias às suas vontades, uma das maiores economias do mundo, exatamente por serem ordeiros, responsáveis e capazes de sacrifícios para fazer do País a sua Pátria e poderem se orgulhar, apesar de todos os desmandos administrativos e econômicos que acompanham a História da Formação da Nação e isso inclui as instituições políticas, judiciais e não raro sindicais e autárquicas de registro e representação profissional; mesmo assim continuam firmes e produtivos na medida do possível, já sabendo que estão sendo miseravelmente expropriados e negligenciados, sem esperança de educação, saúde, lazer, segurança, respeito profissional, dignidade etc.
Parece-me, que no Brasil, ainda não aprendemos a enquadrar um problema ou situação que se evidencia como tal. Quando desconhecemos premissas, desconhecemos conteúdo e solução dos problemas observados. Não sabemos diferenciar trabalho ao nível técnico, em relação ao nível superior. Isso fica evidenciado observando as faculdades de Contabilidade (exceções) precárias na formação e capacitação dos futuros Contadores.


Culpam os Técnicos de Contabilidade pelas suas poucas (supostas) proficiências, mas onde estão os pesquisadores em Contabilidade? Onde estão nossos autores? Onde estão nossos mestres e doutores? É possível contá-los nos dedos. Quem já leu sobre História da Contabilidade, História do Pensamento Contábil ou já ouviu falar de Contabilometria? Quais os recursos matemáticos e estatísticos o Contador graduado utiliza no seu trabalho rotineiro que vai além das análises horizontais e verticais? O Contador graduado lê?.
Visitem as estantes de Contabilidade nas livrarias, é deprimente. Costumam ficar a reboque das estantes numerosas de Economia e Administração, não me refiro aos igualmente numerosos livros de auto-ajuda nessas áreas, mas aos estritamente técnicos, perdemos feio. Os conselhos regionais visitam as faculdades?


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