por: CRCBA.ORG.BR
O assunto que o presente capítulo desenvolve é relativo a uma teoria nova que surgiu no campo contábil, ensaiada há quase um século, mas, só agora realmente examinada sob o ângulo de nosso verdadeiro objeto de estudos.
Em razão disto procura-se, aqui, associar os conhecimentos gerais da Teoria das Funções Sistemáticas do Patrimônio das Células Sociais, com aqueles específicos de um Sistema de fatos que ocorrem na riqueza individualizada.
Essa a razão que justificou trazer para o desenvolvimento do assunto o que em outros capítulos já foi tratado, algumas vezes insistindo, por repetição, em algumas razões lógicas sobre o assunto, para fins didáticos e de associação de idéias.
Teorias novas derivadas exigem alta responsabilidade com o método que se tem como base, requerendo o uso de conceitos já conhecidos, embora as óticas perseguidas tenham em foco um objeto original de exame, tal como bem o assevera Gadamer, em defesa do conhecimento teórico (obra identificada na bibliografia, página 126).
A importância do que aqui se trata, justifica esse esforço de exposição, especialmente para que se possa bem distinguir o que por Social se deve entender no campo da Contabilidade.
O fenômeno social, objeto da Sociologia, é fruto do comportamento humano coletivo (quer abrangendo grupos, quer a sociedade como um todo), amplo, diferente, pois, do fenômeno contábil, objeto da Contabilidade, onde a ocorrência é defluente da transformação patrimonial da célula social.
Não se pode negar a interação entre tais acontecimentos, mas, não se deve confundir objetos e nem aspectos de observações.
Seria tão absurdo afirmar que o estudo do patrimônio da célula social é sociológico, por ser a célula em que se insere a riqueza parte do social, como o crer que a Sociologia é uma ciência Geográfica porque a sociedade humana se insere na Terra, ou, então, uma ciência Astronômica, porque o planeta Terra se insere no Cosmos.
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