por: Paulo Walter
Schnorr (coordenador)
Domingos
Orestes Chiomento
Marta Maria
Ferreira Arakaki
Eduardo
Araújo de Azevedo
Nivaldo
Soares de Souza
É gratificante escrever sobre o tema Contabilidade quando, por
presunção, se conclui que os leitores são profissionais éticos; que observam
princípios e normas estabelecidas; que praticam com transparência e qualidade os
serviços contratados. Portanto, nestes casos, a leitura é nivelada aos padrões
presumidos pelo autor. O mais incentivador seria se referidos contabilistas fizessem
desse mercado profissional um diferencial próprio para demonstrar competências
e habilidades. Todavia, cumpre lembrar que as exposições que seguem visam
alcançar todos os contabilistas, à medida que a globalização impõe o
crescimento da classe profissional.
É importante conhecer e estudar Contabilidade. E, quanto mais se
explora a essência e os fundamentos da Contabilidade e quanto mais se estuda sua
história e evolução, mais é convincente a importância dos arqueólogos, profissionais
que se preocupam em levantar ou provar a origem deste ou daquele fato,
fenômeno, ocorrência, profissão, como, aliás, é o caso. Certamente, um
retrospecto na arqueologia possibilita concluir o quanto são antigos a
profissão de contador e o processo da escrita e o controle e a gestão
empresarial por meio da contabilidade.
Sem receio quanto a equívocos, pode-se concluir que tanto o histórico quanto
a evolução da Contabilidade passaram por etapas até atingir o ano de 1494.
Surgiram então as primeiras normas sobre a escrituração. Muito provavelmente,
preocupado com a desordem e o descontrole nas finanças ou nas informações
corporativas, Frei Lucca Pacciolo apresentou e propôs o emprego do Método das
Partidas Dobradas, que consiste em uma regra básica: “a cada débito corresponde
a um crédito ou vice-versa”.
Assim, no ano de 1494, talvez tentando controlar, organizar, orientar
e padronizar os processos administrativos, Frei Lucca Pacciolo, com autoridade,
escreveu a sua “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni ET Proportionalita
e o Tratactus 11º”, que cuida da parte relativa à contabilidade, tornando-se,
dessa forma, o propulsor do “método das partidas dobradas”.
Em 1840, formou-se uma corrente com os maiores discípulos daquela metodologia,
no sentido de se elevar a contabilidade como ciência. Resultou do movimento o
surgimento de novas escolas e doutrinas, entre elas, a doutrina contista,
controlista, aziendalista, personalística e patrimonialista, todas assimiladas
na formação profissional.
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