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29 de agosto de 2011

Goodwill - Breve Reflexões



por Antonio José Oliveira Lamelas

Vivemos num mundo em constante mutação, onde as linhas de orientação de vários segmentos organizacionais se direccionam, cada vez mais, para uns bens empresariais de importância crescente, os denominados activos intangíveis.

Pela sua dificuldade de definição, mensuração e estimativa de duração, estes bens são considerados integrantes de uma das áreas mais complexas da Contabilidade e um dos seus principais desafios. A economia em que vivemos tem como maiores referências do património das empresas a tecnologia, as marcas, a informação e o capital intelectual, de que são bom exemplo, as emergentes empresas do ramo da internet, tornando os intangíveis nos principais focos de investigação de estudiosos e das diversas organizações de normalização contabilística à escala mundial.

Verificamos todos os dias que empresas são compradas e vendidas por valores completamente distintos daqueles correspondentes ao património líquido contabilístico das mesmas; que as acções de determinadas empresas são negociadas nas Bolsas de Mercados por valores muito distantes daqueles que resultam das Demonstrações Financeiras; que empresas com prejuízos acumulados são valorizadas por milhões de euros; e que entidades que não existem fisicamente valem milhões. A questão que se coloca é muito simples: Porquê? Aquilo que sabemos é que, cada vez mais, o uso de informações contabilísticas tem sido insuficiente para determinar e evidenciar o real valor das empresas, tendo sido a Contabilidade passada (erradamente) para segundo plano em termos de ferramenta de gestão.

Esta constatação torna-se ainda mais evidente quando nos deparamos com as empresas da denominada “nova economia”, onde na composição dos seus valores estão presentes, essencialmente, as marcas, licenciamento de programas, passes de atletas, a reputação, a carteira de clientes e software. São milhões de euros associados a itens não corpóreos. Cada vez mais estamos perante um “mundo intangível”. A forte concorrência no mercado e a expectativa de lucros futuros acima do esperado reclamam pela avaliação desses intangíveis.

Com efeito, a Contabilidade tem de perceber o desafio e inserir-se neste novo meio tendo em vista à avaliação e tratamento desta nova realidade: os activos intangíveis.


Neste artigo temos como objectivo elaborar um sucinto referencial teórico acerca deste conceito ainda pouco enraizado na Contabilidade nacional, não com o intuito de aprofundar por completo este tema tão abrangente, mas sim tentar agregar um conjunto de reflexões para a sua melhor compreensão.


Fonte: http://www.jmmsroc.pt/downloads/10anos/02.pdf

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