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25 de agosto de 2011

Sistema Financeiro Nacional: Parcerias, Alianças e Inovações



por: Carlos Anibal Nogueira Costa,
Rosiléia Milagres,
Hérica Righi
SERASA
Fundação Dom Cabral

O dinamismo de uma economia está relacionado diretamente à capacidade do sistema financeiro de centralizar, canalizar e adiantar recursos para a sociedade investir e consumir. Há variados fatores interligados que criam as condições para o desenvolvimento econômico, tecnológico e social, mas o poder dos bancos de criar moeda e a existência de um sistema de intermediação de excedentes econômicos na forma financeira e de crédito estão entre os mais importantes (HILFERDING, 1985).

São essas funcionalidades, específicas do sistema financeiro, que permitem às empresas e aos consumidores prescindirem, em parte, de poupança própria e prévia para investir em seus respectivos negócios e em novos empreendimentos ou comprar mercadorias. Sem essa condição, o desenvolvimento mundial estaria num estágio muito anterior ao que se encontra, pois precisaria de se esperar pela acumulação física de excedentes econômicos para que se pudesse realizar investimentos e o consumo pessoal acima da mera reposição do desgaste (KEYNES, 1982).

Mas, da mesma forma que o setor financeiro é absolutamente essencial para impulsionar a economia, ele pode potencializar eventuais instabilidades e crises econômicas cíclicas. Se amplos segmentos de devedores perdem a condição de honrar seus compromissos junto ao setor financeiro em razão de uma incapacidade estrutural de pagamento, os bancos deixam de ter capacidade de realizar empréstimos como antes, particularmente  durante fases de crises cambiais (KRUGMAN, Paul, 2001). Alguns bancos podem ficar sem condições até mesmo de honrar obrigações junto a clientes e credores. Essa instabilidade pode se tornar mais aguda em razão de boa parte de os ativos dados como garantias bancárias se desvalorizar e das dificuldades de transformá-las em liquidez imediata.

Em suma, como o arco de negócios do sistema financeiro abarca todos os segmentos econômicos e sociais e boa parte dos credores dos bancos é composta pelos próprios concorrentes e pelas instituições financeiras em geral (seguradoras, fundos de pensão etc.), uma forte instabilidade no setor pode detonar uma crise sistêmica sobre toda a economia. Desse modo, os efeitos multiplicadores negativos criam um círculo vicioso de deterioração das condições econômicas e sociais.


Fonte: 
http://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2010/08/serasa-fdb-inovacoes-no-sistema-financeiro-nacional.pdf

1 comentários:

Givaldo Fontes disse...

Texto bem interessante, ou seja, compacto e objetivo

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