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13 de abril de 2012

O contador como agente do desenvolvimeno social


por Carlos Pereira de Souza



No período destes últimos anos, a sociedade brasileira vem passando por inúmeras e profundas mudanças. Estabilização econômica, abertura da economia visando expor o parque industrial brasileiro a graus de competição mais elevados e , as propostas de reformas estruturais na busca de maior equilíbrio das contas públicas, certamente deve se considerar como exemplos marcantes de um novo período. No entanto, algumas necessidades de mudanças, particularmente na questão da melhor distribuição da renda, permanecem no anseio dessas mudanças, malgrado o projeto Fome Zero. Neste aspecto o Brasil é o país que tem apresentado as piores condições de distribuição da renda, se comparado a outras nações do mundo. Apesar deste intenso processo de crescimento econômico o estado não conseguiu, ainda, produzir uma distribuição de renda mais justa. Uma série de problemas sociais tem sido gerada por essa situação, exigindo o engajamento efetivo de todos os setores da sociedade.
Ainda que esses problemas incomodem uma parcela significativa da nossa população, parece que não se tem conseguido transformar esse sentimento numa participação efetiva de todos para reverter esse quadro. Pode-se dizer que até a própria teoria econômica tem fornecido algumas evidências para que se explique esta situação, revelando que muitos agentes econômicos, quando tomam decisões relativas ao poder e a riqueza, o fazem desconsiderando um bem-estar social maior, procurando maximizar benefícios próprios. Por outro lado, em termos de comportamento de mercado, revela-se que apesar dos sistemas apresentarem séries vantajosas quando estimulam os agentes econômicos no desenvolvimento de estratégias produtivas mais eficientes, não  transferem os benefícios esperados para todos os segmentos da sociedade.
Aqui, quando os mais distintos problemas sociais e a busca de soluções são abordados, logo se revela a crueza do comportamento econômico, cujo protagonista é o estado. É muito comum encontrar-se críticas apontadas para esse lado pela sua interferência na economia do país. Pode-se dizer que no Brasil o governo é o responsável por todos os problemas e, por outro, o grande salvador na solução de todos os problemas sociais e econômicos.
Será que, se cada participante deste quadro, ao refletir sobre qual a decisão a ser tomada frente a qualquer problema mais importante, considerasse alguns aspectos de interesse da sociedade de maneira mais ampla, os resultados não poderiam ser melhores, não apenas para o estado, empresa, mas principalmente para a sociedade ?
Desta forma, pode-se colocar esta questão de forma mais direta. Quais as responsabilidades sociais de todos num país como este? Certamente, seria a partir deste conceito que se pode delinear estratégias comportamentais mais justas. Esse é o objetivo deste trabalho, ao abordar alguns temas polêmicos do quadro social brasileiro e da participação do profissional contabilista, também como ator responsável no cenário das transformações contemporâneas. 


Fonte: http://www.ccontabeis.com.br/conv/t29.pdf

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