por: Bruno Lino da Silva
Aumentou a cobrança, por parte da população, de uma maior eficiência
na gestão das verbas públicas. Tendo em vista esse fato, o presente trabalho
demonstra a importância da Contabilidade Pública voltada para a geração de
informações necessárias para a tomada de decisão e para controle do patrimônio
público, além de instigar, neste contexto, todas as pessoas interessadas em
fazer o seu papel de cidadão, passando a entender as demonstrações públicas de
uma forma descomplicada, cobrando dos gestores a eficiência e eficácias
necessárias na gestão do dinheiro público.
Para atingirmos nossos objetivos abordaremos os conceitos do orçamento
público, importantes para elaboração das leis orçamentária. Falaremos sobre
receita e despesa, em que estaremos preocupados no entendimento da teoria para
podermos aplicar em nosso dia a dia de “fiscais” dos gastos públicos.
Por fim utilizando os conhecimentos vistos ao longo do texto iremos
aplicar os conceitos num estudo de caso, para fixação da teoria abordada ao
longo de nosso trabalho.
Muito se fala no Brasil sobre desvio de verbas públicas, normalmente
evidenciadas através de denúncias referentes a contratos (as famosas
“caixinhas”), mas, por que pouco se comenta sobre fraude em balanços contábeis?
Será que poucos sabem analisar? Quem sabe analisar não analisa? A legislação
sobre contabilidade pública em nosso país é muito bem elaborada e não permite
fraudes?
Para responder a essas e outras perguntas é necessário atender às
deficiências da população, sendo indispensável que o poder público realize
despesas que implicam na utilização de recursos públicos, arrecadados da
população para que a ela retorne sob a forma de escolas, hospitais, estradas,
iluminação, etc. Vê-se aqui que o dinheiro arrecadado pelo poder público, com
base em seu poder de império, não lhe pertence, mas sim ao povo. O poder
público é apenas o seu guardião, seu administrador, atuando por meio dos
agentes políticos e dos servidores públicos visando atender às necessidades da
população.
As despesas acima descritas cobrem, também, o funcionamento da própria
máquina estatal, indispensável para a consecução daqueles benefícios. Tal
máquina requer não só equipes de pessoal, remuneradas para conduzi-la, mas,
igualmente, aparelhamentos materiais, sejam os itens de consumo ou duráveis.
Embora o administrador da coisa pública esteja obrigado a informar
como usou o dinheiro do povo, tal obrigatoriedade não representa uma
desconfiança em relação aos procedimentos adotados, mas, apenas uma
oportunidade que se concede ao povo de conhecer a destinação dada ao seu
dinheiro e, se essa destinação, se pautou pelos ditames legais pertinentes.
Se ao estado não pertence o dinheiro que ele utiliza, do qual é mero
gestor, nasce para os titulares desse estado o dever de informar ao povo a
maneira como os recursos arrecadados foram empregados durante o exercício para
o qual foi legalmente autorizada a sua utilização.
Para isso, a Constituição Federal criou para esses gestores a
obrigação do oferecimento de suas contas, organizadas e elaboradas conforme as
normas de caráter financeiro emanadas do Poder Legislativo e subsidiadas pelas
normas expedidas pelos órgãos de controle. A prestação de contas a que estão
obrigados os administradores públicos representa uma informação que é prestada
ao povo a respeito do modo como seu dinheiro foi utilizado. É uma resposta à
delegação de gestão conferida aos responsáveis pelos recursos públicos.
Portanto, o propósito desse trabalho é abordar a contabilidade pública,
definindo conceitos importantes, visando alcançar todas as pessoas,
interessadas em gestão pública, que queiram fazer valer o seu direito de
cidadão cobrando a prestação de contas do uso das verbas públicas.
Assim o objetivo geral deste trabalho é analisar os instrumentos e
ferramentas da contabilidade pública que servem de auxilio à gestão
participativa dos cidadãos no orçamento participativo e no controle das
despesas públicas do governo federal.
Constitui-se objetivo específico captar, registrar, acumular, resumir
e interpretar todos os fenômenos que afetem as situações orçamentárias,
financeiras e patrimoniais das entidades de direito público.
http://www.unieducar.org.br/artigos/Bruno%20Lino%20revis%C3%A3o%20final-%202.pdf
1 comentários:
Prezado Colega
Tudo bem?
Espero que sim.
Seu Blog esta de parabéns, e sendo muito útil para mim.
Um forte abraço.
Odirceu Carvalho
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