por Denis Borges Barbosa,
Ana Beatriz Nunes Barbosa.
Tradicionalmente não se vislumbrava, pela intangibilidade, a
possibilidade de se oferecer tais bens como garantia. Entretanto, o assunto em
tela ganhou importância recentemente, quando se verificou o primeiro exemplo
fático no qual foi aceito um bem intangível para garantir um negócio jurídico.
O Korea Development Bank (KDB) outorgou um empréstimo de 900 milhões à
Plasma Lamp Corp sem garantias salvo a patente detida por esta venture capital
especializada em lâmpadas fluorescentes. Tal empréstimo, efetuado mediante
acordo com o Korean Intellectual Property Office (KIPO), é o primeiro do gênero
e visa içar pequenas e medias empresas com alta tecnologia e potencial de
negócio que sofrem com falta de recursos.2 Outra iniciativa semelhante é
verificada deu-se no Japão.
Há também uma previsão de que haja aceitação de tais bens como
garantia na Índia no futuro.
O tema também encontra-se em pauta na mídia. Vejamos parte de texto da
Boston
Bussiness Journal de
3/06/2005 entitulado IP is an attractive -- and tricky -- form of
collateral:
Mortgaging intellectual property to raise operating capital is not a new
concept. At larger, more stable businesses, putting up IP as collateral happens
"every hour of every day," says David Byer, a lawyer and partner in
the IP practice of Boston law firm Kirkpatrick & Lockhart Nicholson Graham
LLP. For emerging companies, the task is more tricky.
It hasn't happened all that much," says Suzanne Glassburn, a
corporate lawyer with Boston-based Nutter, McClennen & Fish LLP who
specializes in early-stage businesses. Glassburn advises clients against any
such move, given the high price should the business falter: "If you lose
your only asset, you have no company."
The difficulty and risk arise because valuing the intellectual property
at emerging businesses is hard to do. A more mature company -- say, with some
VC under its belt -- might have developed its IP to the point where it can be
licensed to other companies and generate revenue. The startup can then
demonstrate the concrete value of its IP, and a lender is more likely to accept
the IP as collateral A newborn startup, however, might only have one novel
molecule for drug development or one nifty technique for carving microelectronic
components. Determining the value of that can be more art than science. The
lender assigns more risk to the IP and gives the startup less money, while the
company has mortgaged more of its potential growth for immediate capital.
The easiest items to put up as collateral are patents, since the U.S.
Patent and Trademark Office at least allows a startup to demonstrate it has
clear title to the intellectual property. Still, banks might discount the value
of patent because of its inherent risk. For example, a competitor might design
a product "around" the patent, rendering the IP worthless, or the PTO
might rescind a patent if it finds that it issued the patent by mistake.
Cabe, então, uma análise pormenorizada sobre o tema.
Para dar bens como garantia é preciso constatar o seguinte se há
ativos para tanto e podem ser utilizados para garantir alem de utilizá-los.
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