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2 de janeiro de 2012

Célula Social e Contabilidade


por Antonio Lopes de Sá

Condição básica para entender os fenômenos contábeis é a fidelidade de observação dos mesmos sob a ótica da “célula social”. O Neopatrimonialismo, ao adotar uma nova filosofia, embora holístico em sua forma de abrangência cultural, tem, todavia, como básica em sua metodologia, a célula da sociedade, entendida essencialmente como parte de um organismo coletivo.
Bem conceituar, sob um prisma específico, essa questão é uma das responsabilidades fundamentais da Teoria Científica da Contabilidade.
Analisar as transformações constantes do patrimônio sob uma ótica científica dinâmica foi algo que inspirou os intelectuais da Contabilidade desde o início do século XX, buscando conhecer melhor a razão e a própria finalidade do comportamento da riqueza individualizada.
A busca da explicação dos fatos evidenciados pelos registros e demonstrações é muito antiga e basta, por exemplo, analisar as cartas de Plínio, o moço, a Trajano (53 a 117 da era cristã), para que se tenha uma idéia sobre tal preocupação.
A forma metódica, entretanto, objetiva, de investigar as razões pelas quais o fato patrimonial acontece, buscando conceitos racionais, só a encontramos em uma fase pré-científica surgida no século XVI, especialmente a que se acha estampada na obra de Ângelo Pietra (de 1586), daí por diante sempre evoluindo, até que muitas correntes intelectuais a partir do século XIX erguessem todo um valoroso conjunto doutrinário.
A referida evolução buscou um aspecto dinâmico de entendimento e o desenvolvimento de tais matérias nos o devemos especialmente aos contadores alemães, italianos, franceses e portugueses.
Hoje, todavia, a doutrina do Neopatrimonialismo, transcendendo ao que já se havia conquistado, volveu para o campo do holismo e não mais se contentou em saber sobre o “sucedido” ou o que “possa vir a suceder” baseado no passado, mas, sim, buscou também conhecer “o que promove o acontecimento” e gera as mutações (agentes).

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