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7 de janeiro de 2012

Manual de Técnicas e Práticas de Gestão e Ética Profissional




por Dr.Mauro fernando Gallo, 
Dra. Maria Thereza Pompa Antunes, 
Contador José Joaquim Boarin, 
Ms. Cláudio Rafael Bifi


A importância da ética tem ocupado um papel relevante nos estudos sobre o desenvolvimento das profissões. Além disso, a adoção de um código de ética constitui um dos atributos que definem uma profissão (HALL, 1968; MOORE, 1970). No Brasil, a profissão contábil foi regulamentada por meio do Decreto-Lei 9.295, de 27 de maio de 1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os Conselhos Regionais, que representam os profissionais e têm poder de fiscalização da profissão. Atualmente, está em vigor o Código de Ética Profissional do Contador (CEPC), aprovado por meio da Resolução CFC 803/96, e alterado pela Resolução CFC nº. 1307/10, que atualizou os conceitos éticos da atividade contábil dada à intensificação do relacionamento do profissional da contabilidade com a sociedade e com o próprio grupo profissional.
O contabilista desempenha importante papel para a sociedade em uma economia global. O profissional da contabilidade quer atuando em grandes, médias ou pequenas empresas, assume uma posição estratégica na comunicação externa e interna das empresas. Como sendo um dos principais responsáveis pelas informações contábeis geradas e divulgadas, ou não, utiliza-se do conhecimento, da técnica e da tecnologia disponível para desenvolver seu trabalho com eficácia. Assim, pode-se dizer que a confiabilidade dessas informações está diretamente relacionada, e dependente, de sua credibilidade individual como profissional o que implica em sua atuação competente em termos de conhecimentos específicos, habilidades e atitudes.
O papel desempenhado pelos profissionais da contabilidade (aqui incluídos os auditores) nos escândalos financeiros dos últimos anos e na recente crise financeira de 2008, de uma forma geral, não fez jus à confiança neles depositada pela sociedade. Além disso, têm-se várias situações que se apresentam no cotidiano do exercício profissional, mas que não são divulgadas pela mídia.
Um código de ética profissional não consegue abranger todos os problemas que possam vir a ocorrer no exercício da profissão, mesmo com uma abordagem deontológica, mas contém a base de conduta esperada e, a sua formalização (forma não verbal) possibilita que seja exigida a sua observância, bem como sejam impostas penalidades aos transgressores. Todo profissional experimenta situações diferenciadas e provocadoras em seu dia-a-dia, ocasionando dilemas morais (em conseqüência do comportamento praticado que contraria o que a maioria da sociedade acredita ser o adequado), ou racionalizações (justificativas para a conduta inadequada) ou, ainda, a consciência de que nada imoral foi praticado; isso requer do profissional conhecimento e reflexão sobre as conseqüências que possam advir da conduta adotada, pois a decisão é, no fundo, pessoal; dependente dos seus valores e princípios individuais.


Fonte: http://www.crcsp.org.br/portal_novo/publicacoes/manuais_pmes/conteudo/m02.pdf

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