por José Carlos Marion,
Aderbal Nicolas Müller
Atualmente assistimos a um crescente aumento do número de palestras,
seminários e discussões sobre a Contabilidade Brasileira diante desse desafiador
tema da globalização.
Muito se fala sobre a necessidade de padronização dos princípios e normas
contábeis em
nível Internacional. Fala-se sobre o IASB (International Accounting
Standards Board), o Organismo de Normas Contábeis Internacionais, sediado no
Reino Unido, e de seus esforços nessa harmonização ao redor do mundo. A União
Européia, numa conferência em Bruxelas em 1990, aderiu ao IASB (nominado como
IASC até março de 2001), delegando a este organismo a exclusividade das
iniciativas em busca da uniformização contábil e mantendo uma estreita relação
com o organismo internacional.
Quase sempre são feitas incursões abrangendo a OMC (Organização Mundial
do Comércio), que está procurando globalizar profissões, tendo como primeiro
objetivo a Contabilidade. Nesse caso, os Contadores daqui poderiam trabalhar
nas subsidiárias brasileiras em outros países e vice-versa. Em parte, a reserva
de mercado dessa profissão tão fortemente defendida, sofreria o seu primeiro
abalo.
Debate-se sobre o Mercosul, onde há tantas diferenças entre os quatro
países participantes quanto aos princípios e normas contábeis. Somente esta
abordagem poderia gerar um "paper" extenso.
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