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16 de outubro de 2011

As Teorias Transitivas da Administração



por Ronaldo de Castro



Em meio à Teoria Clássica e até certo ponto antecipando-se à Teoria das relações Humanas, alguns autores que defendiam a Teoria Clássica iniciaram trabalhos pioneiros de revisões, críticas e reformulações das bases clássicas da TGA. Embora não houvessem definido uma nova corrente de estudo, vários autores podem estar relacionados neste período de transição.

O aparecimento destes autores, aos quais denominaremos de transitivos, teve sua origem exatamente na abordagem formal e mecanicista de Taylor e seus companheiros. Todavia, a única coisa que esses autores têm em comum é a tentativa de aplicação pioneira de certos princípios da Psicologia na teoria administrativa.

O termo Teorias Transitivas, representa um conjunto de autores entre eles Ordway Tead, Mary Parker Follet, Chester Barnard, Oliver Sheldon, que enfatizam as pessoas e a abordagem humanista, com ressalvas nas Funções do Executivo e nas Relações em Grupo. Desses autores destacaram-se Mary Parker Follet e Chester Barnard, que fizeram a transição entre a Administração Cientifica e a Teoria Clássica e a Escolas das Relações Humanas; eles não apresentavam um conjunto de conhecimentos sistemáticos para representar uma escola de pensamento, por isso se dá o nome de transitivas.

Follet e Barnard não proporcionaram grandes impactos apesar da profundidade de seus escritos, seus trabalhos mostram que a organização é um Sistema Social, e que a produção é um processo cooperativo que depende da participação integrada, ou seja, conjunta de seus diferentes componentes.

Alguns desses autores ou pensadores cujas idéias são identificadas como parte das Teorias Transitivas, apresentaram muitas delas mesmo durante os eventos do Taylorismo. Eles, tentaram aplicar certos princípios da Psicologia-TEAD (1918) e FOLLETT (1920), e da Sociologia-BARNARD (1938), -ao ambiente de trabalho. TEAD foi, sem dúvida, um dos pensadores que mais se aproximou, junto com FOLLETT, do conceito de empregabilidade. Barnard propôs uma teoria da cooperação na organização formal. A ênfase no sistema cooperativo foi bem-vinda, principalmente pelo contexto da Grande Depressão e do desemprego em massa. Neste grupo de autores, TEAD (1918), FOLLET (1920) e BARNARD (1938) são mais significativos para a atualidade e merecem ser revistos quando se discute a empregabilidade. É intrigante o fato de, há seu tempo, não terem despertado a atenção de seus pares para este fenômeno. Não há dúvidas de que se seu pensamento for aplicado às disciplinas da organização em aprendizagem, uma correlação será estabelecida com cada uma das disciplinas. Poder-se-ia mesmo afirmar que estes autores, de certa forma, foram os precursores das disciplinas da organização em aprendizagem.


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