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25 de outubro de 2011

A utilização dos activos intangíveis como agentes de melhoria do desempenho organizacional



por Claudelino Dias Jr.,
Osmar Possamai,
Ricardo Jardim Gonçalves.


A identificação de ativos intangíveis como pressuposto para alavancagem do desempenho organizacional, surge basicamente da necessidade de diferenciação da oferta, que carrega em si própria a perspectiva de um valor superior atribuído a produtos e serviços concebidos necessariamente a partir da capacidade organizacional de contemplar distintas necessidades mercadológicas. Assim, torna-se necessário proceder-se à análise de como os ativos intangíveis internos podem dinamizar o desempenho organizacional, tendo por base a eficiência das operações de produção, demonstrando a importância desses ativos na manutenção de melhores níveis de desempenho econômico
das atividades organizacionais.

Paralelamente, buscam-se formas de gestão mais ajustadas à produção de bens (tangíveis e/ou intangíveis) que tenham como objetivo promover uma constante revisão dos aspectos ligados à discussão de como dinamizar a eficiência operacional, a partir da identificação de potenciais ativos intangíveis. No sentido de propiciar a estruturação de um conjunto de atividades necessárias ao cumprimento de um fim social específico, toda a organização deve, necessariamente, definir quais as suas competências essenciais. Para Cavalcanti (2001), essas competências seriam definidas partindo-se do conjunto de habilidades e tecnologias desenvolvidas que permitem a organização oferecer benefícios aos clientes.

Angeloni (2002) propõe um modelo para investigação e construção de organizações que visem à dinamização do conhecimento como fator de produção essencial, conceituando-
as como um repertório de saberes individuais e coletivos tratado como um ativo valioso capaz de entender e vencer as contingências ambientais, e, assim, sendo detentoras de três dimensões interagentes e interdependentes: a dimensão infra-estrutura, a dimensão pessoas e a dimensão tecnologia.

A dimensão infra-estrutura defendida por Angeloni (2002) equivaleria, para Cavalcanti (2001), ao que define como capital estrutural (fluxos de conhecimento que foram sistematizados – sistemas, métodos, cultura e valores), sendo este o único ativo intangível efetivamente possuído pela organização, pressupondo que a idéia de propriedade deste ativo surja como fator decisivo no direcionamento mais eficaz da atividade produtiva. Sendo assim, o que Lev (2002) chama de infra-estrutura organizacional, seria o ativo (intangível) que mais conta e que menos se conhece: «o motor que cria o maior valor entre todos os demais ativos.



Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rpbg/v7n1/v7n1a04.pdf


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