por Sandra Aparecida Ferreira dos
Santos
A forma mais integral de
participação é segundo Rousseau, a democracia direta, em que os cidadãos
deliberam sobre os assuntos públicos, sem intermediação. No entanto, a questão
não se trata somente de fazer com que todos participem, mas, sobretudo de criar
as condições, os meios e as instituições que potencializem a ampliação de uma
participação atuante e vigorosa.
Todos almejam bons hospitais,
segurança pública, escolas de qualidade, ambiente limpo, prosperidade
econômica, etc., contudo, nada disso é possível sem uma boa administração
pública que, por sua vez, seja conduzida politicamente de modo a satisfazer, da
melhor maneira possível, os interesses públicos ou, pelo menos, que minimize os
conflitos dos interesses que fazem parte das ações coletivas.
A administração pública está mais
voltada hoje para eficiência e eficácia com flexibilização organizacional. Como
conseqüência também se volta para a profissionalização do corpo de
funcionários, capazes de formular políticas públicas e exercer atividades de
regulação e controle da provisão de serviços públicos. Nesse embasamento a
demanda de capacidade administrativa requer uma formação e mudança de perfil do
agente que atua na esfera pública baseado na competência.
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